tag:blogger.com,1999:blog-54184887550392497852024-03-05T23:42:39.725-08:00Casa do ContoSomos criaturas que esperam ansiosamente por histórias. Cinema, Tv, Mídias digitais...A publicidade como contadora de Histórias da Modernidade. Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.comBlogger64125tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-19752187382033806652022-11-28T17:32:00.014-08:002022-11-28T17:46:15.436-08:00 Love Between Fairy and Devil: exemplo de amadurecimento e transformação <p></p><br /> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAasE4-FDVENn3xleXJcnyWdBIKKNKK2SfHxxz7VK9Q-_WPapCQx-OZ3meuP-82-rcr6FDx8LSbcIhq1H7Cmvu9JBPbN9Zc63N8SDg7vo3VyD8pDAO5GzhJrqjX_aElk1IPGT0rP0k04_0f04qlF23ba296n5tZdTCUBfXdu94aBB7eeeyZVXof_lU3Q/s640/temporada-1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="333" data-original-width="640" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAasE4-FDVENn3xleXJcnyWdBIKKNKK2SfHxxz7VK9Q-_WPapCQx-OZ3meuP-82-rcr6FDx8LSbcIhq1H7Cmvu9JBPbN9Zc63N8SDg7vo3VyD8pDAO5GzhJrqjX_aElk1IPGT0rP0k04_0f04qlF23ba296n5tZdTCUBfXdu94aBB7eeeyZVXof_lU3Q/w640-h334/temporada-1.jpg" width="640" /></a><div><p>Saudações, Amigos do Casa Conto!</p><p>Tenho encontrado algumas produções interessantes do universo oriental que me despertaram a vontade de escrever sobre. Foi o caso desta série chinesa <i>Love Between Fairy and Devil</i> (Amor entre Fada e Demônio) e que está disponível na Netflix.</p><p>Terminei dia desses e pensei em escrever um pouco sobre alguns elementos narrativos que me chamaram a atenção.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn-GgjH93fQ-1yeDKo8GEbWOob7hArUpEdJ8yy5yxH5AAWv8K73IUTw7gwxUTnkILXLs1s-O3hUPfRWFIdXI1xD8jviDQv21Yd5-mrjo8iT8BUDNz4owEKj5V5abcVSPdBJgtDo0rR77oZ7FVSRbHPzWMoMIKs29Tb0g1GFKIz-8xvruPMsVWCFgXVWg/s1024/imagem.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="788" data-original-width="1024" height="308" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn-GgjH93fQ-1yeDKo8GEbWOob7hArUpEdJ8yy5yxH5AAWv8K73IUTw7gwxUTnkILXLs1s-O3hUPfRWFIdXI1xD8jviDQv21Yd5-mrjo8iT8BUDNz4owEKj5V5abcVSPdBJgtDo0rR77oZ7FVSRbHPzWMoMIKs29Tb0g1GFKIz-8xvruPMsVWCFgXVWg/w400-h308/imagem.jpg" width="400" /></a></div><p></p><p>A TRAMA</p><p>Um pouco da história para contextualizar as coisas, certo? Começamos a série acompanhando a rotina de Orquídea. Embora o título enfatize a palavra fada, a verdade é que a pobre Orquídea está bem abaixo do escalão. É um espírito de Flor em forma humana, mas ainda assim, com seu espírito primordial danificado.</p><p> Então, não é possível dizer com toda a certeza o que ela é ou de onde ela veio. Ela apenas surgiu/ brotou de uma semente e tem sido mantida no Salão Arbitral dos Deuses cuidando dos destinos dos seres vivos. </p><p>Orquídea vive em um mundo formado por 3 reinos e dois deles (Tribo das Fadas e a Tribo da Lua) estão em constante atrito. Resultado de uma antiga batalha entre o Imortal Supremo da Lua (chefe da Tribo da Lua) e a Deusa da Guerra Chidi da Tribo das Fadas. Esta batalha resultou no sacrifício de Chidi para selar o Supremo da Lua em um estado de suspensão eterna (não só ele, ela acaba selando os espíritos de milhares de guerreiros de ambas as tribos). Como não é possível matá-lo, o corpo do Supremo da Lua é mantido prisioneiro pelos Imortais da Tribo das Fadas. </p><p>Bom, esse é o estado das coisas na época em que somos apresentados à Orquídea. A batalha causou um rancor imenso entre as tribos. E, nota: os autores conseguem desenvolver diversas tramas paralelas oriundas das consequências desta batalha nas personagens. Que não são poucas e não terei como descrever por aqui, recomendo assistir.</p><p>De qualquer forma, parece que o Supremo da Lua está acordando e os Imortais da Tribo das Fadas e o atual Deus da Guerra são convocados a juntarem seus poderes para mantê-lo aprisionado. </p><p>Orquídea tem um certo fascínio pelo Deus da Guerra e no intuito de protegê-lo acaba caindo no local onde o Supremo da Lua está aprisionado. Sem saber como ou o porquê, Orquídea acaba despertando e libertando o perigoso prisioneiro.</p><p><br /></p><p>A TRAJETÓRIA DO HERÓI E O AMADURECIMENTO DAS PERSONAGENS</p><p></p><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5FCl-inTUeJjgQupbeu8buEnNLE7GjgoHLeUybHeXjLRpmM5O2U3jgFTjiKt2a3633I0iWoT1sIznueJvAooTxR4XG_1tXrnVGt2I0XsY-av2MveCWcNMregcbNwMqn5dnhaBaZOXuuUQHez7pGJfctPwHRlQOmwkjrzi_DEb5Hmr7NV16elSRAIibw/s2830/foto.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1775" data-original-width="2830" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5FCl-inTUeJjgQupbeu8buEnNLE7GjgoHLeUybHeXjLRpmM5O2U3jgFTjiKt2a3633I0iWoT1sIznueJvAooTxR4XG_1tXrnVGt2I0XsY-av2MveCWcNMregcbNwMqn5dnhaBaZOXuuUQHez7pGJfctPwHRlQOmwkjrzi_DEb5Hmr7NV16elSRAIibw/w320-h202/foto.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Gosto muito do efeito ilustração. Algo muito bonito <br />e épico para o dorama.</td></tr></tbody></table><br />A história de Orquídea/Supremo da Lua se enquadra perfeitamente na Jornada do Heroi, com aqueles 12 passos propostos por Christopher Vogler e Joseph Campbell. <p></p><p>Ela começa sua vida presa à uma rotina comum, cuidando dos destinos dos mortais e feliz em sua inocência, como um espírito de planta insignificante dentro da hierarquia das fadas. <b>( Etapa conhecida como O Mundo Comum) </b></p><p>Despertar o Supremo da Lua é o que dá início a sua jornada rumo ao autodescobrimento. <b>( O Chamado à Aventura)</b> e depois deste momento, ainda que ela tente permanecer como é, as coisas nunca retornam a serem as mesmas. </p><p>De fato, o caminhar deles é cheio de renúncias. Ela é arrancada - literalmente - do espaço que amava e conhecia. Há uma cena que me corta o coração onde ela expressa a saudade imensa que sente do seu lar. </p><p><i></i></p><blockquote><i>Embora eu tenha ido embora por tão pouco tempo, parece algo muito distante agora. Sonho todos os dias que estou de volta ao Salão Arbitral, com minhas plantas, ouvindo a voz alta da Fada Dayin (...) Achei que viveria para sempre lá, amadurecendo com o tempo.</i></blockquote><p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-ZwuUMglG-t-EswJg99rt96HpzBuoc49pcsQx3qAECckoWnZqhuyJFNP5ETZqI0NAm-MFM1qLFliptpAZC3-f1t303MJZfK21uQf6EECn28rzV4BhnrrlhAyJc7jyDzSlh8ksfyuf3RII2xYX3oTZmViFDn-eOoaJzBCk--Lyx4ad80wNUyeP5LHOfA/s1600/Zpe38_4f.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="900" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-ZwuUMglG-t-EswJg99rt96HpzBuoc49pcsQx3qAECckoWnZqhuyJFNP5ETZqI0NAm-MFM1qLFliptpAZC3-f1t303MJZfK21uQf6EECn28rzV4BhnrrlhAyJc7jyDzSlh8ksfyuf3RII2xYX3oTZmViFDn-eOoaJzBCk--Lyx4ad80wNUyeP5LHOfA/s320/Zpe38_4f.jpg" width="180" /></a></div><br />Este dorama é complexo e é o que me fascina, porque, entenda, ela ainda acha que mesmo abrindo mão da Tribo das Fadas vai poder se tornar esposa e parte da Tribo da Lua. Orquídea luta por isso, prova seu valor, deseja amar e ser amada, porém este é um destino que não lhe cabe. Acompanhar essa descoberta é bem triste. A gente vai aceitando os momentos felizes que vão se tornando o seu bem mais precioso já que, contraditório para uma planta, ela não pode ter raízes em lugar algum. <p></p><p>Orquídea começa a história quase como uma criança. Até a voz da atriz emula a uma voz infantil. Inocente, de riso solto, feliz. E nos deparamos com uma evolução gradual e impressionante na narrativa. Eu realmente me surpreendi com a cena em que ela entende que para se tornar a Esposa do Supremo da Lua precisa conquistar este posto. Uma das cenas mais bonitas em minha opinião, porque, até então, ela simplesmente aceitava tudo o que o Supremo da Lua dizia ou fazia. </p><p></p><blockquote style="font-style: italic;">Até hoje você fez o que quis. Me matar. Me amar. Me deixar. Você nunca perguntou o que eu queria. (...) O que eu quero é que você respeite minhas decisões. Seremos marido e mulher. No casamento não existe hierarquia. Iremos compartilhar sofrimentos, alegrias. Portanto, isso não pode continuar.</blockquote><p> A gente vai percebendo o quão forte é a personagem que começou tão bobinha, "burra" e infantil. </p><p>Ele, em contrapartida, também passa por uma transformação enorme. A jornada do Supremo da Lua é baseada na falsa ideia de que não ter sentimentos o torna mais forte. Eu concordo com a premissa de que <i>Sentimentos são um fardo - </i>frase que sempre é entoada por ele. Mas, é também, de onde reside a maior força. É o que ele vai descobrindo em contato com Orquídea. As decisões se tornam mais difíceis, porque o mundo não é preto e branco. Quando ele recupera suas emoções entende melhor os motivos que levaram o seu pai a sacrificar a si e seu próprio filho pela Tribo da Lua. ( A relação do Supremo da Lua com o seu pai é explorada na série e é bastante importante para essa personagem. Bem como seu relacionamento com o irmão. Isso nos dá pistas importantes sobre o caráter da personagem e como se torna difícil para ele abraçar seu amor por Orquídea.)</p><p>Pois é. Não se trata de um simples<i> dorama</i> romântico, por isso, trouxe aqui. E estou explorando apenas as duas personagens principais. As outras personagens da trama são tão complexas e interessantes quanto.</p><p><b>ALGUMAS CRÍTICAS<br /></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQoSEsD5VedP-caOqtOEaicYZhzxjREgInFtvDnPGJpV1pgEPyYjIsN0FbNRYgJp8Aam4Z_qd65kpzSjhbiuUAtPLt0nfCEO1eZKpSKq6sHlWCw4NaYQpb-HN0c4MHIZzuSRhyyTgSBQDPIiocziXo_thHSoeMvszmsq0Dd3iGXmY4vuiUz9IvAIPVLw/s2000/Love_Between_Fairy_and_Devil_OST_Part_1.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQoSEsD5VedP-caOqtOEaicYZhzxjREgInFtvDnPGJpV1pgEPyYjIsN0FbNRYgJp8Aam4Z_qd65kpzSjhbiuUAtPLt0nfCEO1eZKpSKq6sHlWCw4NaYQpb-HN0c4MHIZzuSRhyyTgSBQDPIiocziXo_thHSoeMvszmsq0Dd3iGXmY4vuiUz9IvAIPVLw/s320/Love_Between_Fairy_and_Devil_OST_Part_1.jpg" width="320" /></a></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibS5GOOkZ118EvpTM6Lfvhvif0Ij0d79r4BdgE7NGDO_73j4pzhh11ovXpgZxIqpi8K3y9GteJoCTNv4sCliUI3gE-6A-bFJLssd69shWSxm4tVOPjLmpA1vBA6EGO0A08CahCjIxy9rUqqKzcqGTwgSdgsuF6EICnY9F4foQIFipaKhrMxHMfJurLJQ/s1702/MV5BMGUwMzY3YmItNDAxYi00OWE2LTk3OWYtMTM0YmYyOTA2YWQxXkEyXkFqcGdeQXVyOTE4NzcwNzI@._V1_.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1702" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibS5GOOkZ118EvpTM6Lfvhvif0Ij0d79r4BdgE7NGDO_73j4pzhh11ovXpgZxIqpi8K3y9GteJoCTNv4sCliUI3gE-6A-bFJLssd69shWSxm4tVOPjLmpA1vBA6EGO0A08CahCjIxy9rUqqKzcqGTwgSdgsuF6EICnY9F4foQIFipaKhrMxHMfJurLJQ/s320/MV5BMGUwMzY3YmItNDAxYi00OWE2LTk3OWYtMTM0YmYyOTA2YWQxXkEyXkFqcGdeQXVyOTE4NzcwNzI@._V1_.jpg" width="203" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagens coletadas da Internet</td></tr></tbody></table><b></b></div><b><br /><br /></b><p></p><p></p><p>Achei muito engraçado o quanto de sofrimento as pobres personagens precisam aguentar. Sério. E, o grande problema é que, pelo menos um deles fica perdido na narrativa.</p><p>É o caso da cena em que o Supremo da Lua injeta em si mesmo uma espécie de veneno mortal, que não o mata, mas causa uma dor tremenda, como se os ossos se partissem todas as noites. No entanto, depois da primeira noite em que acompanhamos toda a dor e tal, simplesmente não há mais menção ao castigo. Eu fiquei...Então tá, né? (Se fosse só isso. Mal ele passa por essa prova, surge outra ainda pior...Imagino que o tanto de sofrimento seja para prepará-lo para a conquista de um novo poder no capítulo final, já que ele perdeu o Fogo do Inferno.)</p><p>Na verdade, esta falta de continuidade aponta para um problema: é difícil manter a complexidade da história com poucos capítulos. Não há tempo para desenvolver tanta coisa. Algo escapa. E essa é a minha maior crítica.</p><p>Imagino que não haverá uma segunda temporada, portanto os capítulos precisavam ter uma resolução rápida. Levando isso em consideração, o final me deixou um tanto decepcionada. </p><p>É um final aberto a interpretação, meus amigos do Casa Conto.</p><p>Minha alma de romântica inveterada prefere acreditar que o Supremo realmente retorna, mas há uma ponta de dúvida. </p><p><i>Você acredita em milagres? </i>É a pergunta de Orquídea.<i> </i></p><p>E parece que essa é a explicação para o final de Love Between Fairy and Devil: milagres não precisam de explicações, eles apenas acontecem.</p><p><br /></p><p><br /></p></div>Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-19330729692010490602021-11-15T12:38:00.002-08:002021-11-15T12:40:28.312-08:00Chapeuzinho e Lobisomem juntos em uma mesma narrativa.<p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv-WSrkXBQbmB3fecsDwYLIwHDmuPxXdlGDwu6UbivaAWE7j-nVvyCqGyqdtSPUdHMQApUSgGPKEZk_6EPTBba7UOOeqS9_f4oqJo5pcg0WXkuYc5SzBjFaiKexJ8bu68zGwmods_DfTL9/s621/A-Garota-da-Capa-Vermelha-2011-5.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="621" data-original-width="434" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv-WSrkXBQbmB3fecsDwYLIwHDmuPxXdlGDwu6UbivaAWE7j-nVvyCqGyqdtSPUdHMQApUSgGPKEZk_6EPTBba7UOOeqS9_f4oqJo5pcg0WXkuYc5SzBjFaiKexJ8bu68zGwmods_DfTL9/s320/A-Garota-da-Capa-Vermelha-2011-5.jpg" width="224" /></a></div><br /><p>A GAROTA DA CAPA VERMELHA</p><div class="meta-body-item meta-body-direction" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5; margin: 0.375rem 0px;"><span class="light" style="box-sizing: border-box; color: #b3b3b3;">Direção:</span> <a class="xXx blue-link" href="https://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-63740/" style="background: transparent; box-sizing: border-box; color: #005ea8; cursor: pointer; outline: none; text-decoration-line: none;">Catherine Hardwicke</a></div><div class="meta-body-item meta-body-direction" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5; margin: 0.375rem 0px;"><span class="light" style="box-sizing: border-box; color: #b3b3b3;">Roteiro</span> <a class="xXx blue-link" href="https://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-267341/" style="background: transparent; box-sizing: border-box; color: #005ea8; cursor: pointer; outline: none; text-decoration-line: none;">David Leslie Johnson-McGoldrick</a></div><div class="meta-body-item meta-body-actor" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5; margin: 0.375rem 0px;"><span class="light" style="box-sizing: border-box; color: #b3b3b3;">Elenco:</span> <a class="xXx" href="https://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-101918/" style="background: transparent; box-sizing: border-box; color: #2b2b2b; outline: none; text-decoration-line: none;">Amanda Seyfried</a>, <a class="xXx" href="https://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-4012/" style="background: transparent; box-sizing: border-box; color: #2b2b2b; outline: none; text-decoration-line: none;">Gary Oldman</a>, <a class="xXx" href="https://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-26400/" style="background: transparent; box-sizing: border-box; color: #2b2b2b; outline: none; text-decoration-line: none;">Billy Burke</a></div><div class="meta-body-item" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5; margin: 0.375rem 0px 0px;"><span class="light" style="box-sizing: border-box; color: #b3b3b3;">Título original </span>Red Riding Hood</div><span><a name='more'></a></span><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p>Estes dias fui rever<i> A garota da Capa Vermelha. </i>Tinha assistido há muito tempo<i> e </i>não me lembrava mais de como era o filme. Alguns elementos me irritaram bastante, bem como a falta de sensibilidade do tipo: <i>ah, a sua filha mais velha morre e tudo okay. Segue a vida. A mais formosa está viva e é o que importa.</i></p><p>Numa busca despretensiosa pela internet descobri que há uma série de críticas negativas em relação à obra. (principalmente por conta da sua diretora, a mesma que dirigiu o primeiro filme de Crepúsculo). Seja como for, não tenho interesse na análise do filme em si, mas sim dos elementos utilizados para recontar a história de Chapeuzinho Vermelho. </p><p>O filme está disponível na NETFLIX e, por isso, tive a oportunidade de assistir novamente com olhos mais adultos.</p><p>Em resumo, temos a história de uma Vila que é assombrada por um lobo e que precisa - de tempos em tempos - realizar o sacrifício de um animal para conter a besta. Então, chega o dia que o lobo quebra o pacto e assassina alguém: a irmã mais velha da protagonista da história.</p><p><b>Valerie</b> é a camponesa apaixonada por Peter e prometida à outro pela família: o ferreiro Henry. E por aí temos um triângulo amoroso que emula as figuras do "lobo" e do "lenhador".</p><p>Originalmente, os contos de fadas funcionavam mais como um alerta: que as mocinhas (cuja idade se evidencia na cor da capa - vermelha.) tomassem cuidado ao caminharem sozinhas nas florestas para que não caíssem nas mãos de malfeitores (lobos). </p><p>Estamos acostumados com a versão dos Grimm de que Chapeuzinho é inocente e ingênua. Porém, a versão francesa já traz uma jovem formosa e mais adulta. O que combina bastante com a proposta do filme. Já vemos logo de cara que Valerie não é tão ingênua assim. (No início do filme temos a jovem com um coelho branco nas mãos, pronta para matá-lo) </p><p>E ela participa ativamente do romance proibido que tem com Peter. Aliás, Peter tem um ar meio <i>bad boy</i>, realçando este aspecto de que ele tem "algo" de lobo. </p><p>Seria interessante se essa visão menos literal continuasse presente na obra, mas o filme realmente incorpora a história do lobisomem na lenda. </p><p>Descobre-se que alguém na vila tem a capacidade de se transformar em lobo e é preciso pará-lo.</p><p>Como não desejo dar "spoiler" por aqui, só digo que achei a escolha da personagem para ser o lobo até bastante adequada. Servindo bem para a linha narrativa no que diz respeito ao conto de fada.</p><p>Explico: Não só porque enfatiza que realmente há algo de subversivo em Valerie como também confirma a ideia de que Peter foi concebido para seguir a linha do lobo que foi seduzido.</p><p>Ou seja, dispensamos o lenhador. Chapeuzinho não precisa ser salva.</p><p><br /></p><p><br /></p>Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-64655240114799290572021-04-13T11:52:00.000-07:002021-04-13T11:52:32.284-07:00Histórias para vestir - O que uma peça de roupa significa para você?<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisSkSnS-x8i9hZG-inGJI3gmGy-k6m9E3zf6XQ_323nKW2zj6bbxSed9XLXdU3xQLTgR9hBiw5xhDBVw-4_wu-TFGytz7HIObJ5wmUjIB43Io2T0yBZPBj_mpO9v0S5f5mRledTjsUMI59/s1600/0813208.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisSkSnS-x8i9hZG-inGJI3gmGy-k6m9E3zf6XQ_323nKW2zj6bbxSed9XLXdU3xQLTgR9hBiw5xhDBVw-4_wu-TFGytz7HIObJ5wmUjIB43Io2T0yBZPBj_mpO9v0S5f5mRledTjsUMI59/s320/0813208.jpg" /></a></div><span style="font-family: helvetica;"> Alô, visitantes do Casa Conto!</span><p></p><p><span style="font-family: helvetica;">Quem diria que uma peça de roupa poderia dizer tanto sobre alguém?</span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Encontrei essa série documental enquanto passeava pela NETFLIX e achei uma excelente premissa.</span></p><h3 style="text-align: left;"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></h3><h3 style="text-align: left;"><span style="font-family: helvetica;">O LIVRO QUE VIROU SÉRIE</span></h3><div><span style="font-family: helvetica;">Segundo o site da Netflix a série é baseada no best-seller de Emily Spivack chamado <i>Worn Stories (2014 - Acredito que ainda não temos tradução para o Brasil). </i>Emily é artista e escritora e seu trabalho é baseado nas relações das pessoas com os objetos do cotidiano. </span></div><div><br /></div><div><span style="font-family: helvetica;"><i>Worn in New York</i> (2017) é a continuação do primeiro livro e traça uma história cultural e contemporânea sobre a cidade do título através das roupas.</span></div><div><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></div><div></div><div><span style="font-family: helvetica;"><br /></span><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi4mP9yXzXX8skNU1-rOv0cEHZ6KI7HCCCTMIacW3wiydH0zsdGpHYPJm40XCPhlrOiEyF8T0f68-QmJYZHpPLV-67NWjr3UvpyZdxcOMeTQrQfELXKRckC8iOg4D0SVHi7p0pUYVp7HjN/s694/emily.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="537" data-original-width="694" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi4mP9yXzXX8skNU1-rOv0cEHZ6KI7HCCCTMIacW3wiydH0zsdGpHYPJm40XCPhlrOiEyF8T0f68-QmJYZHpPLV-67NWjr3UvpyZdxcOMeTQrQfELXKRckC8iOg4D0SVHi7p0pUYVp7HjN/w336-h260/emily.jpg" title="Histórias para Vestir" width="336" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">imagem da autora e livro (fonte:internet)</td></tr></tbody></table></div><h3 style="text-align: left;"><span style="font-family: helvetica;">A SÉRIE</span></h3><div><span style="font-family: helvetica;">A adaptação para a série ficou a cargo de Jengi Kohan. Jengi é escritora, roteirista, produtora e diretora com nove indicações ao Emmy. Ela é conhecida por ser criadora de séries de comédias como Orange The New Black. </span></div><div><br /></div><div><span style="font-family: helvetica;">Eu achei a coisa toda super interessante. E nos faz parar para pensar como estabelecemos uma relação de intimidade e identidade com objetos. </span></div><div><span style="font-family: helvetica;">A série documentário traz inúmeras roupas (e pessoas) cuja história causa algum tipo de impacto na vida de quem a veste/ ou não a veste.</span></div><div><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></div><div><span style="font-family: helvetica;">Logo no primeiro episódio somos apresentados a um casal de nudistas. Ambos abandonaram não apenas o que vestiam, mas também o estilo de vida que levavam antes. A decisão de abandonar as roupas passa por um sentimento mais profundo. Uma liberdade recém conquistada. (Embora eles não abram mão dos calçados.)</span></div><div><br /></div><div><span style="font-family: helvetica;">Enquanto alguns encontram sua identidade no livramento dos panos outros só conseguem se enxergar únicos através deles. Um dos casos que mais me chamou a atenção foi o episódio destinado a falar sobre presidiários. Um deles se lembrava exatamente como se vestia antes de ser preso (inclusive das marcas) e se lamentava porque, ali, ele não podia ser quem era. Precisava vestir uniformes e se confundir com a dezena de companheiros na prisão. Algo como uma perda de identidade através da uniformização.</span></div><div><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></div><div><span style="font-family: helvetica;"><b><i>O IMPACTO DA ROUPA NA VIDA HUMANA</i></b></span></div><div><span style="font-family: helvetica;"><b><i><br /></i></b></span></div><div><span style="font-family: helvetica;">Para além das roupas estamos falando de humanos. Estar ou não com roupas repousa no princípio básico de aceitação social. Mesmo o casal de nudistas, ainda que sem as roupas, encontraram um grupo cujo vínculo se estabelecia pela falta delas.</span></div><div><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></div><div><span style="font-family: helvetica;">De toda a forma, as roupas e acessórios nos ajudam a identificar posições sociais e épocas. Através das roupas conseguimos dizer se um indivíduo faz parte do clero ou dos camponeses. Se um indivíduo foi um alto faraó ou um escriba. </span></div><div><br /></div><div><span style="font-family: helvetica;">Esses dias, estava assistindo a novela Amor de Mãe e lembro de ter comentado que, daqui a alguns anos, será possível identificar a época através das máscaras que os personagens estavam usando. (entre outras coisas)</span></div><div><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></div><div><span style="font-family: helvetica;">A verdade é que, quem determina o valor do que estamos vestindo é o grupo social em que estamos inseridos ou, ainda, o Outro. Seja para quebrar padrões em busca de uma identidade pessoal através das roupas, seja para encontrar um grupo ou estilo de vida, estamos sempre buscando reafirmar nossa existência.</span></div><div><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></div><h3 style="text-align: left;"><span style="font-family: helvetica;"><b>Afinal, a serie vale a pena?</b></span></h3><div><span style="font-family: helvetica;">Acredito que sim. Seja pela abordagem divertida ou pela reflexão, é uma série que eu recomendo. </span></div><div><span style="font-family: helvetica;">Faz você começar a pensar em quais conexões você tem com suas próprias roupas e até que ponto elas dão a você sentido de pertencimento social.</span></div><div><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></div><div><span style="font-family: helvetica;">E foi uma vez!</span></div>Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-3555050557812589822021-03-28T15:53:00.001-07:002021-03-28T15:53:15.448-07:00Voltando para Casa<p><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqIX29vpSQpKEVBFRi5o9Qxw3UY5fWxrdMwU36MODSFpvhNecIthS50brak1CrC7cBZfhHx1-8iRb6tyMJXfET4gncWAzcQNIVI6OmMA5YmiEeRJ1shxu2Z_kOefk2rK8lp4X51SWrRHPq/s2048/aerial-view-of-a-man-typing-on-a-retro-typewriter.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Blog novo" border="0" data-original-height="1480" data-original-width="2048" height="462" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqIX29vpSQpKEVBFRi5o9Qxw3UY5fWxrdMwU36MODSFpvhNecIthS50brak1CrC7cBZfhHx1-8iRb6tyMJXfET4gncWAzcQNIVI6OmMA5YmiEeRJ1shxu2Z_kOefk2rK8lp4X51SWrRHPq/w640-h462/aerial-view-of-a-man-typing-on-a-retro-typewriter.jpg" title="Voltando" width="640" /></a></div><br /><span style="font-family: helvetica;"><br /></span><p></p><p><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"> </span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Saudações, Amigos do Casa Conto!</span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Faz bastante tempo que não atualizo este blog. Mas, decidi retornar. Para isso, já ando modernizando o layout e colocando as traças para fora de casa.</span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Tenho um carinho especial por aqui. Afinal de contas, este é um blog que mantenho desde a época em que era uma estudante buscando ser publicitária. Alguns anos depois, minha paixão continua a mesma: histórias, narrativas, contos e mitos ainda me exercem fascínio. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Quase 5 anos para descobrir que não era preciso sair por aí criando outros blogs, quando o meu interesse continua o mesmo...Na forma como as narrativas são absorvidas pelas marcas, comerciais, filmes, séries e games. Além da maneira como elas moldam o ser humano.</span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Então, vamos arejar a casa e preparar os cômodos.</span></p><p><span style="font-family: helvetica;">E foi outra vez!</span></p>Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0Brasil-14.235004 -51.92528-20.565564733571986 -60.7143425 -7.9044432664280144 -43.1362175tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-71598542774592450042014-11-16T13:45:00.001-08:002014-11-16T13:45:24.765-08:00Campanha: Sua carta no Chamex<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEillSLExpcbj77EPCzzNsidTPWPAU9eEf8Z3FuFr4mYEeAIxI9QkQfz_B95dETToKDWCrsdVEYrJzxFK_Q4-MeM5UUufIkZnxUXE6u8gygNIwhqk1cu_sS3uAIS6dQmRRw8bEnd2pdB2GY1/s1600/chamex.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEillSLExpcbj77EPCzzNsidTPWPAU9eEf8Z3FuFr4mYEeAIxI9QkQfz_B95dETToKDWCrsdVEYrJzxFK_Q4-MeM5UUufIkZnxUXE6u8gygNIwhqk1cu_sS3uAIS6dQmRRw8bEnd2pdB2GY1/s1600/chamex.jpg" height="193" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Resultado: minha cartinha chegou!</td></tr>
</tbody></table>
Saudações!<br />
<br />
Faz tempo que não passo por aqui. Obviamente, estou indo contra a principal regra dos blogs...Manter uma postagem constante. E, creio que subestimei a falta de tempo quando criei este espaço! Mas, de quando em quando, a gente volta, abre às janelas, deixa o ar entrar e posta algo novo!<br />
<br />
Vamos ao assunto: O hotsite Chamex com uma proposta pra lá de bacana - ter sua mensagem enviada para alguém que você ama escrita por um calígrafo profissional. Nem é preciso dizer que lá fui eu! Bem, demorou um bocado e já até tinha esquecido do que havia feito, mas um belo dia, eis que a carta chega! (Sim, escrevi para alguém próximo da família, até porque queria comprovar o resultado.)<br />
<br />
Uma campanha interessante que conseguiu unir as novas mídias ao suporte convencional - o papel. Escrever cartas é algo, hoje em dia, mágico. O e-mail transformou as redes de comunicação...Portanto, vale a nostalgia!Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-37294808390930279952012-02-03T16:08:00.000-08:002012-02-03T16:29:34.813-08:00Celtic Legends: Sweet Rosemary<div align="center"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYkjRyKPIs5WPvB7TqEVaiAJbC4MOsWC3EpiC_oommrJPxzwPwwhN3IKbp04VfO7D0XJCRnNTL1chHknP628aLFoZJfQDcfXGbR0-z_6_nbiW-olAYiccurs9-mSQBfRo6eJMMaJ8028RD/s1600/Emily%2520&%2520Harry.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYkjRyKPIs5WPvB7TqEVaiAJbC4MOsWC3EpiC_oommrJPxzwPwwhN3IKbp04VfO7D0XJCRnNTL1chHknP628aLFoZJfQDcfXGbR0-z_6_nbiW-olAYiccurs9-mSQBfRo6eJMMaJ8028RD/s320/Emily%2520&%2520Harry.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong>Imagem retirada do site oficial <a href="http://www.celticlegend.com/home.html" target="_blank">Celtic Legend</a></strong>.</td></tr>
</tbody></table><br />
Olá!<br />
<br />
Celtic Legend. Em uma palavra: adoro.<br />
Os clipes possuem esta proposta de recriar em imagens as antigas lendas medievais...Há todo um cuidado na execução dos filmetes e não poderia ser diferente já que Celtic Legend é um grupo formado por compositores, escritores, cineastas e músicos (Conforme descrição no <a href="http://www.celticlegend.com/home.html" target="_blank">site oficial</a> do grupo.). A voz é de Emily Ovenden.<br />
<br />
Aliás, outro ponto que chama atenção é o figurino. Os vestidos de Emily são lindos. Uma recriação à altura.<br />
<br />
Para postar aqui no Casa Conto optei pelo novo clipe " Sweet Rosemary":<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/SV-sFsDnDd0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
<br />
<em>It was once written that love will return </em><em>Foi uma vez escrito que aquele amor vai retornar.<br />
Will you not come back home? Você não vai voltar para casa?<br />
I'm waiting for you in the meadow Eu estou esperando por você no prado.<br />
As I have always done Como eu sempre fiz.<br />
<br />
Oh, sweet rosemary Oh, doce Rosemary<br />
I was your only man Eu era o seu único homem<br />
All of these years you ran to me E em todos esses anos você correu para mim<br />
Who will now take my hand? Quem agora vai segurar minha mão?<br />
<br />
They say a raven came to your bed Eles dizem que um corvo veio para sua cama<br />
As you lay in your dreams Como você coloca em seus sonhos<br />
Whispering things of such earthly delight Suspirando coisas, tais delícias terrenas<br />
Stealing my sweetheart from me Roubando minha querida de mim<br />
<br />
Oh, sweet rosemary Oh, doce Rosemary</em><em><br />
I was your only man Eu era o seu único homem <br />
All of these years you ran to me E em todos estes anos você correu para mim<br />
Who will now take my hand? Quem agora vai segurar minha mão?<br />
<br />
The raven stole my love from me O corvo roubou meu amor de mim<br />
He took her in his wings Ele a levou em suas asas<br />
I'll take my sling and shoot him down Vou levar minha funda e abatê-lo<br />
Until his black heart bleeds Até seu coração negro sangrar.</em><br />
<br />
Bom, a tradução é de minha autoria com uma ajudinha do querido google tradutor...Então, eu confesso que não sei se a tradução está totalmente correta, mas já dá para ter uma ideia do contexto...<br />
<br />
O que chama a atenção na letra é a existência do corvo. Segundo o<em> Dicionário de Símbolos</em> de Maria Cecília do Amaral Rosa:<br />
<br />
<strong>"Simboliza o mau presságio, a morte, a guerra, a doença."</strong><br />
<br />
Então...Percebemos que o homem chora por Rosemary que lhe foi roubada pela morte. Ao assistir o filme, há um momento em que ele a segura no colo e a câmera focaliza a mão inerte da cantora. O que corrobora com essa interpretação.<br />
<br />
Hum. Fiquei observando o filme e percebi que há várias referências ao campo. Especificamente à relva...Em um momento são os pés da cantora na relva, em outro é o ator que segura alguns ramos nas mãos...E, fiquei intrigada com a coroa que o ator coloca na cabeça da cantora...Também feita de ramos...Ou será de...Alecrins?<br />
<br />
Quando comecei a fazer a tradução da música notei que <strong>" Sweet Rosemary" também era traduzido como " Doce Alecrim"...</strong> Então, começo a crer que não seja o nome da amada, mas o campo de alecrins que o faz lembrá-la...Por isso, tantas referências no clipe. Interessante.<br />
<br />
E foi uma vez um corvo negro que ousou visitar um campo de alecrins...<br />
<br />
<br />
<br />
<em> <br />
</em>Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-49034241003102031282012-01-31T10:16:00.000-08:002012-01-31T10:49:00.267-08:00O mito do MorcegoSaudações!<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv5SBIFambOIgGyxQkI1rAnAHMuOzGjGiofsbk0FMQrNkn3TEL7dQcsgoij_CCNjeqyKcFDfjoWCI1u_P9D6jKVPhc0_e6Ot1JswEFRrAnfIL7XNLAlJGgxuViOBhcfgOY7POsA1ERvi77/s1600/ED14149.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv5SBIFambOIgGyxQkI1rAnAHMuOzGjGiofsbk0FMQrNkn3TEL7dQcsgoij_CCNjeqyKcFDfjoWCI1u_P9D6jKVPhc0_e6Ot1JswEFRrAnfIL7XNLAlJGgxuViOBhcfgOY7POsA1ERvi77/s320/ED14149.jpg" width="215" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem do artista Royo - Victoria Francès</td></tr>
</tbody></table>Essa onda vampiresca de Crepúsculo e afins fez com que eu pensasse sobre estas criaturas. Inclusive, até guardei uma reportagem da Veja sobre a nova moda, com a finalidade de lançar um olhar mais atento sobre.<br />
<br />
Não posso falar de Stephanie Meyer porque...Confesso! Nunca li qualquer um dos livros. E acho, realmente, que deveria ter lido um dos livros antes de assistir o filme. ( Sei que existem muitos fãs da saga, mas não aguentei assistir o primeiro e nem o segundo filme até o final! Em grande parte por conta da protagonista. A interpretação da atriz não me impressionou nem um pouco. Ela nem precisava se transformar em um vampiro porque literalmente, já está morta. O que é uma pena. E esta é a minha humilde opinião. Não assisti aos outros filmes para ver se a atriz engrena no papel. Sopro de vida ali, só mesmo Jacob. O lobisomem. Ele sim, tem sangue nas veias!)<br />
<br />
<em>"(...)Em praticamente todas as culturas, em todas as épocas, encontra-se algum mito associado ao vampirismo. Essas entidades, sempre malignas e aterrorizantes, se fizeram presentes desde a China de 6 000 anos atrás até o folclore tribal africano e o ainda hoje o popular chupa-cabra mexicano."</em><br />
<strong>" A Eterna sedução dos Vampiros" in Veja, 14 de julho de 2010.</strong><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGA6y6YhgPeI111eT6gcJZ3Nmq0Xuo_nKM6gN0O7yb0QopjSCFzMcXDf-YfKrdq1TRREnE-15Wyi-u2vQbU6IfWdUAPMgyFBxDCxrlqpsoyQB6wXXW2pQ366z1h2saAjmDBcyF7f_3LjDu/s1600/dracula2000.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGA6y6YhgPeI111eT6gcJZ3Nmq0Xuo_nKM6gN0O7yb0QopjSCFzMcXDf-YfKrdq1TRREnE-15Wyi-u2vQbU6IfWdUAPMgyFBxDCxrlqpsoyQB6wXXW2pQ366z1h2saAjmDBcyF7f_3LjDu/s320/dracula2000.jpg" width="241" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Drácula 2000. Imagem do Blog<a href="http://www.blogger.com/goog_1363507981"> CINETECA </a><br />
<a href="http://cinetecacebrasil.blogspot.com/2010_05_02_archive.html" target="_blank">BRASIL</a>.</td></tr>
</tbody></table>Logo, acho mesmo que os vampiros da Saga Crepúsculo imitam o universo dos Contos de Fadas. No centro deste universo está o príncipe Edward Cullen. Culto e romântico, capaz de recitar Shakespeare...Afinal, os vampiros em seus primórdios eram verdadeiros monstros, conforme o trecho da revista Veja. Com o tempo, a lenda foi digamos, sofrendo um "refinamento romântico"...Deflagrado por Meyer, Ane Rice e claro, pelo cinema norte-americano. <br />
<br />
<em>"(...) Por muito tempo, acreditou-se que a alma estivesse no sangue, e não é sem motivo que, em grande parte, os rituais sagrados estão vinculados a ele."</em> Denise Paiero, professora de semiótica da Cultura da Universidade Presbiteriana Mackenzie.<br />
<br />
A fascinação pelo sangue, o líquido que garante a vida...Já falamos sobre o sangue também como elemento religioso no post em que me dedico a analisar o clipe<em> Fairy Tale</em>. E, embora tenha feito considerações sobre Crepúsculo, o filme que realmente me chamou a atenção pelo roteiro foi <strong>" Drácula 2000".</strong><br />
Exatamente porque consegue criar uma nova dinâmica para a figura do Nosferatu em cima de uma temática digamos, mais teológica.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Sim. Já disse no topo do post. É um filme trash e sei que muitas pessoas tem as suas considerações sobre. Mas, particularmente, penso que consegue inovar propondo uma nova linha de raciocínio para o surgimento de Drácula. </div><div style="text-align: justify;">Drácula é despertado de seu sono por um grupo de ladrões de relíquias então, solto em pleno século 20, ele sente uma estranha ligação com Mary Van Helsing. Assim, ele parte em sua busca.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A cena em que o Drácula está caminhando nas ruas e dá de cara com todo o tipo de vício e devassidão é, no mínimo, interessante. Drácula, neste filme, está ligado a sedução, aos vícios e ao pecado. Há também uma sede insaciável, o que confere ao personagem como um todo um certo ar melancólico. Em sua caminhada ele chega a conclusão de que embora ele tenha estado longe da humanidade por tanto tempo, o mal não se afastou dela. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Observa-se também o fascínio das mulheres por Drácula. Elas são as primeiras a ceder ao seu charme. Ora, na visão bíblica quem foi seduzida pela serpente? Quem levou toda humanidade à desgraça? Pois é. A mulher.</div><div style="text-align: justify;">Mas existe uma única mulher que corresponde ao ideal feminino religioso. Quem é ela?</div><div style="text-align: justify;">Maria, a mãe de Jesus.</div><div style="text-align: justify;">Aliás, o culto à Maria alastrou-se pela Europa no século XII em grande parte por conta dos Templários, os Cavaleiros do Cristo, que cultuavam a Grande Mãe.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Agora, qual é o nome da protagonista do filme?</div><div style="text-align: justify;">Ah, se não é... Mary.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ao final, vamos perceber que a busca de Drácula vai além de Mary. Ele deseja mesmo é o sangue que por sua causa foi derramado e pelo qual ele anda sedento anos a fio...O sangue de Cristo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Então, trash ou não, sempre dá para salvar alguma coisa não é? ( Fora a presença de Gerárd Butler...risos!)</div><br />
E foi uma vez o Conde das Trevas...Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-11668551969991386492012-01-26T08:48:00.000-08:002012-01-26T08:48:51.464-08:00O Rapaz MorenoSaudações!<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5h0u9wfDtOoRvXFifKWTrWwudjJnXdd-GWOZW2F2dg11AivbuPWHWhJyJpM8z9dt092rEsi12ahTsT1X1XypTcyhu3RTQ74MjRbKSR_-O8fb2tdNxVQuKrjz5DCGf7lyR662sBBcuVC-B/s1600/knightstreasurest-scott.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5h0u9wfDtOoRvXFifKWTrWwudjJnXdd-GWOZW2F2dg11AivbuPWHWhJyJpM8z9dt092rEsi12ahTsT1X1XypTcyhu3RTQ74MjRbKSR_-O8fb2tdNxVQuKrjz5DCGf7lyR662sBBcuVC-B/s320/knightstreasurest-scott.jpg" width="228" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr>
</tbody></table>Hoje passo apenas para compartilhar esse texto...Guardo há muito tempo e retirei de um livro...Achei interessante porque se trata de uma canção escocesa e já que falávamos no último post sobre o amor cortesão...<br />
<br />
Como estamos na era digital, joguei no "tio google" para ver se encontrava alguma referência...Nada. Bom, não sei se a dificuldade é da usuária ou se a música não existe...Ainda há a possibilidade da letra da música estar em gaélico...Enfim...Se alguém conhecer...Peço para que me dê um toque através de um comentário! E já agradeço!<br />
<br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>O Rapaz Moreno</strong></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">(Canção escocesa)</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">" Não subirei montanhas, nem andarei nos campos,</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Sufocarei minha voz, não cantarei canções;</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">E não dormirei nem uma hora,</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">de segunda a domingo,</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Enquanto o rapaz moreno for senhor de meus pensamentos.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Ah, quem me dera estar com o rapaz moreno</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">No topo do mundo, mesmo sob a tempestade,</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">No ermo da floresta ou noutro esconderijo;</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">E não pensarei em outro enquanto for você meu preferido.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Lábios de mel você tem, o amor das mulheres também,</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Um beberrão pode ser, e um generoso mão aberta;</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas nos vales é o caçador mais viril e implacável;</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">E não pensarei em outro enquanto for você meu preferido.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Meu formoso rapaz moreno, ainda que o julgassem louco,</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu o desposaria mesmo contra a família inteira;</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu o seguiria até os confins do universo.</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Enquanto o rapaz moreno for senhor de meus pensamentos.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Meu belo rapaz moreno, jamais o deixarei;</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">mesmo que o visse uma vez só, seria você o meu escolhido.</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Ainda que o visse entre cinco mil, saberia quem é o melhor,</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Enquanto o rapaz moreno for senhor de meus pensamentos."</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;">E foi uma vez...</span>Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-16302948806423077442012-01-15T07:36:00.002-08:002022-11-28T17:41:43.118-08:00Um conto de fadas medieval...?<em>Saudações amigos do Casa Conto!</em><br />
<br />
E chego trazendo um pouco de música...<br />
Na verdade, uma amiga acabou postando este clipe em sua página do facebook e, acreditem, apesar de gostar muito desta banda eu não havia parado para observar melhor o filmete e nem a letra. E, lógico, achei que não poderia deixar de postar por aqui. (Você vê lá no final do post)<div><br /></div><div>O título já é bem sugestivo..." Fairy Tale" ou " Conto de fadas".<br />
Uma das coisas mais interessantes deste vídeo é, exatamente, a mistura de elementos pagãos com religiosos.<br />
Todo o clipe é permeado de referências: desde o coral de canto gregoriano que abre o clipe até à cartomante e as sessões do copo. <br />
<br />
Não encontrei uma análise do filme pronta, por assim dizer, mas internautas fazendo suas próprias especulações sobre o significado. Alguns dizem que este vídeo faz referência ao <strong>Trovadorismo </strong>- um estilo literário de época surgido no Sul da França em plena Idade Média. O quê, para mim, faz muito sentido e explica a predominância dos elementos religiosos na história.<br />
Comecemos com o fato de que Idade Média é um período dominando pelo Catolicismo. Muitas das festas pagãs foram absorvidas pela religião ou escorraçadas pelo clero. Já parte da produção literária era focada nas cantigas de amor, conforme trecho abaixo do site <a href="http://www.brasilescola.com/literatura/trovadorismo.htm" target="_blank">BrasilEscola</a>:<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><em>"No que tange à temática elas estavam relacionadas a determinados<br />
valores culturais e certos tipos de comportamentos difundidos pela<br />
cavalaria feudal, que até então lutava nas Cruzadas no intuito de resgatar<br />
a Terra Santo dos Mouros. Percebe-se, portanto, que nas cantigas prevaleciam<br />
distintos propósitos: havia aquelas em que se manifestavam juras de amor<br />
feitas à mulher do cavaleiro, outras em que predominava o sofrimento de<br />
amor da jovem em razão de o namorado ter partido para as Cruzadas (...)"</em></div><br />
Acho, no entanto, que o compositor quis ir um pouco mais além. A questão fundamental do clipe não é o amor em si, mas a perda. <br />
A temática na verdade é a Morte e o sentimento de incapacidade para lidar com essa transição.<br />
<br />
<strong><em>" Senhora encantada que se apóia nas paredes"</em></strong><br />
Vamos fazer uma análise mais subjetiva desta frase: no clipe a Dama é mostrada literalmente se apoiando nas paredes, mas acredito que a ideia é demonstrar que esta mulher está presa ao material, à concretude do mundo, à racionalidade. Alheia à realidade das questões espirituais que lhe permita sentir que o "amado" ainda está vivo. Quando ela se depara com a Morte, suas "paredes" sofrem um abalo. Tudo em que ela se apoiava desmorona...<br />
<br />
No entanto,<br />
<strong><em>" Seu conto apenas começou</em></strong><br />
<strong><em>Ele vem de longe, da Terra de Lugar Nenhum.</em></strong><strong><em>"</em></strong><br />
<br />
E então, temos uma mudança na expressão da Dama. Com a demolição das antigas crenças ela pode sentir o que lhe era familiar: <strong><em>" O vento sopra um som bem conhecido</em></strong>"<br />
Prossegue-se o clipe com o "amado" personificado pelo cantor - André Matos - gritando para que ela o ouça: <strong><em>"Ouça minha alma e enxugue o meu pranto."</em></strong><br />
<br />
<strong><em>"Oh, a vida é boa</em></strong><br />
<strong><em>Oh, a vida é boa"</em></strong><br />
O clipe continua tentando entender a vida e a morte. <br />
Os frames seguintes mostram cenas comuns: a mãe beijando a filha, um artesão pintando uma escultura, etc, etc...<br />
Até que a música chega em um crescendo e aquelas cenas pacatas começam a ter elementos mais sombrios. Afinal de contas, a vida é um conto de fadas cheio de reviravoltas do destino ou talvez, escrito por algum ente superior - Deus? <br />
<br />
A cena das duas freiras que se deparam com aquele homem rindo e gargalhando...Talvez uma ironia? Enquanto elas estudam tanto para compreender os divinos desígnios, Deus simplesmente está gargalhando ou pouco se importando com o destino de suas criaturas? <br />
Ou ainda, a representação do lado negro da religião, Lúcifer? A tentação.<br />
<br />
Há também muito sangue...Mas, o sangue é outro elemento religioso... É só lembrar do canto gregoriano que abre o clipe: <strong><em>" Tua família sobreviverá, do teu precioso sangue..." </em></strong><br />
Assim, é o sangue de Cristo, o Salvador da Humanidade (que não deixa de ser uma família.)<br />
<br />
Em um outro frame, vê-se um jarro de água que se enche de sangue...Parece-me uma referência bem clara ao Santo Graal...Algumas das lendas dizem que o Santo Graal seria o cálice em que Cristo bebeu vinho na última ceia. O vinho para os católicos é a representação do sangue de Cristo...E, pronto! Dois elementos incorporados mais uma vez...<br />
<br />
<strong><em>"Pequena senhora, seu conto tem um fim.</em></strong><br />
<strong><em>Pois seu amado ao Céu foi enviado."</em></strong><br />
<strong><em>(...) E assim ele estará lá, porque ele nunca morreu..."</em></strong><br />
<br />
Chega-se a constatação de que o amado nunca se foi. Ele está lá. E a Pequena senhora pode tranquilizar-se e não sofrer mais.<br />
<br />
Acredito que seja por aí e é por isso que gosto tanto deste clipe. Poderia analisar cada frame do filmete aqui, mas vamos combinar que seria muita coisa para um post...risos!<br />
Ele é mais do que uma "trova medieval", mas se usa deste estilo para se propôr à pensar sobre o mistério do que há além da vida e questionar a importância da vida em si.<br />
<br />
E foi uma vez...</div><div><br /></div><div>Fairy Tale - Shaman</div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/JA3vMBxLeMY" width="320" youtube-src-id="JA3vMBxLeMY"></iframe></div></div><div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /></div>Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-84690746926173266682012-01-06T10:38:00.000-08:002012-01-06T10:41:43.421-08:00Aureliano Ambrósio: o Rei Sábio<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOO0B-YybACBUCGlp9Yk0aH_bpxjYOHa2dyxapdvh7vdQaiffW4Oa2Qf2AIIC3QzxMD8JxSCAsPM7rRgT__nCgUxBgQXdFHwhTZ8SqqEW7WX6qJDaB3pE0awvalf0ESWOdOkSo6XhQqOPO/s1600/Entering_The_Deadlands_to_send.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOO0B-YybACBUCGlp9Yk0aH_bpxjYOHa2dyxapdvh7vdQaiffW4Oa2Qf2AIIC3QzxMD8JxSCAsPM7rRgT__nCgUxBgQXdFHwhTZ8SqqEW7WX6qJDaB3pE0awvalf0ESWOdOkSo6XhQqOPO/s320/Entering_The_Deadlands_to_send.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Allan Latwell - Entering The Deadlands to send. Visite a <strong><a href="http://www.epilogue.net/cgi/database/art/view.pl?id=107137">galeria</a></strong> do<br />
autor.</td></tr>
</tbody></table>Como vão, amigos do Casa Conto?<br />
<br />
Começamos mais um ano e espero que todos tenham desfrutado bastante das festas!<br />
Fico muito contente de dar continuidade ao assunto de " As Brumas de Avalon", ainda mais quando dou de cara com um exemplar fascinante da Revista História viva.<br />
<br />
Foi meio por acaso: entrei em uma dessa bancas de rodoviária e estava indo embora quando meus olhos encontraram os da Fada Morgana!Típico caso de "amor à capa de revista"! risos! E lá estava: a <strong><em>Edição Especial Grandes Temas História viva - Idade Média Encantada: lendas, mitos, romances, aventuras e pseronagens inesquecíveis.</em></strong><br />
<br />
Não teve jeito, não é mesmo? Tive que levar. Mais tarde falarei sobre os temas que a revista aborda.<br />
<br />
Falávamos no post " Brumas de Avalon" sobre a personagem do Rei Aureliano Ambrósio - o rei cristão e do quanto fiquei pensativa sobre sua origem. É Gildas, um monge do século VI que o descreve:<br />
<br />
<em><span style="font-family: inherit;">"Em meio ao horror e destruição causados pelos saxões, um foco de</span></em><br />
<em><span style="font-family: inherit;"> </span></em><br />
<span style="font-family: Arial;"></span><br />
<span style="font-family: Arial;"></span><br />
<span style="font-family: Arial;"><div align="LEFT"><em><span style="font-family: inherit;">resistência se formava. Ambrósio Aureliano é um dos poucos personagens citados</span></em></div><em><span style="font-family: inherit;"> </span></em><br />
<div align="LEFT"><em><span style="font-family: inherit;">por Gildas, "único sobrevivente de uma família romana". Ele o descreve como um</span></em></div><em><span style="font-family: inherit;"> </span></em><br />
<div align="LEFT"><em><span style="font-family: inherit;">típico soldado romano: modesto, forte e cheio de fé. Era um homem de cavalaria e</span></em></div><em><span style="font-family: inherit;"> </span></em><br />
<div align="LEFT"><em><span style="font-family: inherit;">"os bretões corriam como um enxame de abelhas em direção a ele, como um</span></em></div><em><span style="font-family: inherit;"> </span></em><br />
<div align="LEFT"><em><span style="font-family: inherit;">enxame de abelhas temendo uma tempestade que se aproxima. Lutavam na</span></em></div><em><span style="font-family: inherit;"> </span></em><br />
<div align="LEFT"><em><span style="font-family: inherit;">guerra tendo Ambrósio como líder", dizia Gildas. E o primeiro ataque de Ambrósio</span></em></div><em><span style="font-family: inherit;"> </span></em><br />
<div align="LEFT"><em><span style="font-family: inherit;">não seria contra os saxões e sim contra Vortigern, considerado traidor de seu</span></em></div><em><span style="font-family: inherit;"> </span></em><br />
<div align="LEFT"><em><span style="font-family: inherit;">país, cujo último refúgio foi um castelo em Flintshire. Ambrósio pôs fogo no castelo</span></em></div><em><span style="font-family: inherit;"> </span></em><br />
<em><span style="font-family: inherit;">e Vortigern morreu em batalha." ( este fragmento está em um documento interessante que encontrei no Scribd: </span><a href="http://pt.scribd.com/doc/7241650/A-Lenda-Do-Rei-Arthur"><span style="font-family: inherit;">A lenda do Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda.)</span></a></em><br />
<br />
<span style="font-family: inherit;">O blog "<a href="http://ailhaafortunada.blogspot.com/search/label/Artur"> A Ilha Afortunada"</a><strong> (gosto muito deste blog. Vale a pena visitá-lo. Tanto que está em meu Blogroll.)</strong> continua com Monmouth para quem após a morte de Constantino, sobre ao trono Vortigern, um picto. Constantino tinha dois filhos - Aurélio Ambrósio e Uther. Os guardiões destes filhos os levaram para serem criados longe de Vortigern.</span></span><span style="font-family: Times New Roman;"> </span><span style="font-family: inherit;">Os irmãos recuperam o trono e a Bretanha é governada pelo sábio Ambrósio.</span><br />
<br />
Enfim. O que desejo neste post é deixar claro como Marion enredou a sua trama e não discutir a autenticidade das histórias - que é deveras discutível. Existem várias versões sobre o surgimento de Artur. Mas, a Bretanha anterior a Artur era um território de contendas entre saxões, bretões e romanos. <br />
<br />
E foi uma vez um Rei...Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-4860094394782033432011-12-28T11:51:00.000-08:002011-12-28T11:52:07.032-08:00Boudica e o Guerreiro do Inverno.Olá, como vão?<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyInZ0Gwaq8mLQRFEim11TR0ci-YR9H1nw_L7X1qkOWSPvdESHqddFVmJE5zZFz42Lszq8AKFoAdlUPdQ8qadYMx3JeEmS5V7FDTsRvIrLmd4Vjb6IYHA7w9HJ811zEErqyH89FfsT9eLf/s1600/Boudica+livro.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyInZ0Gwaq8mLQRFEim11TR0ci-YR9H1nw_L7X1qkOWSPvdESHqddFVmJE5zZFz42Lszq8AKFoAdlUPdQ8qadYMx3JeEmS5V7FDTsRvIrLmd4Vjb6IYHA7w9HJ811zEErqyH89FfsT9eLf/s320/Boudica+livro.jpg" width="222" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong>Confira mais informações sobre no Blog</strong><a href="http://paixaoporlivros-vick.blogspot.com/2011/04/boudica-aguia-boudica-vol-1-scott-manda.html"><strong> Paixão por Livros</strong></a><strong>.</strong></td></tr>
</tbody></table>Há um dia atrás comecei a empreender uma pequena análise da obra de Marion Zimmer Bradley, enfocando a capacidade da autora em misturar lendas em um universo bastante complexo. Tenho procurado obras que tenham a mesma paixão e por isso, fiquei bastante empolgada quando ouvi falar sobre a série <strong>Boudica</strong> de <em>Manda Scott</em>. Tive a oportunidade de ganhar o <strong>Livro I - águia</strong>. <br />
<br />
Comentei com uma amiga que não é um livro, mais um "tijolo"! Por volta de 600 páginas a obra aborda, claro, a vida de Boudicea, a guerreira Iceni...<br />
Comecei a lê-lo e eu confesso, ainda não conseguiu me empolgar...Estou tendo certa dificuldade para dar continuidade a leitura. Acho que as personagens de Manda Scott não conseguem ser tão densas quanto as de Marion...E, por vezes, a leitura é um pouco cansativa - com muitas descrições - misturando as histórias de Bán e Breaca. Logo entendi o porquê das 600 páginas...Uma atitude banal de uma personagem pode ser crucial para entender uma ação páginas à frente, então, você precisa ficar bastante atento para as informações adicionais...Em grande parte, aos descrever alguns pormenores a autora deseja estabelecer e traçar a relação emocional da personagem com outra personagem, com objetos, animais e ainda, situações. Ela tenta contextualizar uma nação. Como quando descreve o nascimento do cãozinho Hail e o zelo de Bán com uma potra logo no início do livro. É sabido que os celtas tinham um respeito muito grande pelos cães e cavalos, além de adorar diversos animais.<br />
<br />
Não é à toa que o livro I faça referência à águia, já que se enfoca a importância das visões e de uma atmosfera mais surreal. <br />
Isso não é uma crítica. Penso apenas que preciso me adaptar ao estilo de Manda Scott. De qualquer forma, se não está sendo empolgante, está <em>sendo interessante</em> e, embora cansativo, procuro prestar atenção as descrições, porque trazem detalhes da vida, costumes e tradições do povo Iceni.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm5GZzz82pco2sYM8FYVWH37QnkVQ9Yo4jVcPhIbosDT7TTORlbBdLze3FBYr4I-rCDy04mwrnlsSSVY8g_K5suxGuFCtRh7RLCUSw2f-j0oxYIHpc6BS1Uxl3TwFf5bQlIyMogok7aHHC/s1600/cover17.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm5GZzz82pco2sYM8FYVWH37QnkVQ9Yo4jVcPhIbosDT7TTORlbBdLze3FBYr4I-rCDy04mwrnlsSSVY8g_K5suxGuFCtRh7RLCUSw2f-j0oxYIHpc6BS1Uxl3TwFf5bQlIyMogok7aHHC/s320/cover17.jpg" width="228" /></a></div>Digo o mesmo para o livro de<em> Bernard Cornwell</em>, <strong>O Rei do Inverno</strong>. Ele é um historiador ímpar, o que se nota logo de cara com as longas descrições de cenas...Mas...Quando comecei a ler a perspectiva do autor com relação à Artur, Morgana, Uther e Merlin...Fiquei meio...Decepcionada.<br />
<br />
Esse livro sim, está sendo muito difícil. Tanto que parei na página 68!!Acho que, minha frustração veio, em parte, porque havia terminado de ler a série Brumas de Avalon. Eu logo substituí a leitura pelo <em><strong>Morro dos Ventos Uivantes.</strong></em> Mas, não sou de desistir fácil, não é mesmo?risos!Pretendo finalizá-lo.<br />
<br />
Embora minha decepção, eu admito que a versão de Bernard é criativa e inovadora. É um enfoque mais patriarcal e selvagem. (Creio que <em>selvagem</em> é o vocábulo correto.)<br />
Avalon é como um forte militar, comandado por Merlin. Morgana é uma figura amargurada e deformada, trajando uma máscara...Tudo é muito mais bélico.<br />
O que ficou para mim é que esta é a versão masculina de <strong>As Brumas de Avalon.</strong><br />
<br />
De qualquer forma, penso que seja um sentimento normal depois que você conhece Marion e Emile Bronte. <br />
Mas, acredito que Boudica de Manda Scott será muito bom, ainda que pelo simples fato de ter como personagem a famosa guerreira celta de cabelos revoltos e rubros! Mas só vou poder dizê-lo depois que terminar a leitura.<br />
<br />
E foi uma vez no Reino Iceni...Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-38067226959626072352011-12-27T11:33:00.000-08:002011-12-27T11:33:36.409-08:00Brave - uma animação com inspiração celta!<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM7WdgQAHPlCWxld5GkWZgdpPSnjixSuGiMHA3hDod7_7DJw6YNrIG1N5m1ijXM8DkD2A8rafzzhWjoehwA4wt7-hxdxQn-RJwvPGYu3ZlpdNOuxXAHWCAxe2HmaK4dfHw08vpo94Y7DT6/s1600/brave-valente2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="165" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM7WdgQAHPlCWxld5GkWZgdpPSnjixSuGiMHA3hDod7_7DJw6YNrIG1N5m1ijXM8DkD2A8rafzzhWjoehwA4wt7-hxdxQn-RJwvPGYu3ZlpdNOuxXAHWCAxe2HmaK4dfHw08vpo94Y7DT6/s400/brave-valente2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong>Princesa Merida. Essas pedras estão com cara de Stonehenge, não estão não?</strong></td></tr>
</tbody></table>Olá! Interrompendo o post anterior para falar um pouquinho sobre a nova animação da Disney e da Pixar. Já tem um tempo que o teaser da animação foi lançado. Quando vi fiquei bastante animada e ia comentar por aqui, mas...Bem, antes tarde do que nunca!<br />
<br />
Já que andamos comentando sobre Boudica, povos celtas e tudo o mais, eis que me deparo com essa nova produção. A personagem Merida é a típica representante dessa raça, com longas madeixas ruivas!<br />
Valente <em>(Brave)</em> se passa em torno de um reino escocês. A jovem Princesa Merida ao desafiar as regras do local acaba aprontando mil confusões e colocando seu povo em risco. Agora, cabe a ela salvá-los.<br />
<br />
Bacana, né?<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnYKYpss7VjGSrz2s0Bxt35r5RfwWjQYEDddedsV653FPIeTlkUgkW21G-QB32_lt93xK70rQKCgNtE485HoQ3Zjmj6cNpihwnkhz4n-g-pkXNEG_U_M8EAzhcEhoqSOQhF62U26bih_fh/s1600/brave-valente1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnYKYpss7VjGSrz2s0Bxt35r5RfwWjQYEDddedsV653FPIeTlkUgkW21G-QB32_lt93xK70rQKCgNtE485HoQ3Zjmj6cNpihwnkhz4n-g-pkXNEG_U_M8EAzhcEhoqSOQhF62U26bih_fh/s320/brave-valente1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong><em>Pintura azul? Típico...risos!</em></strong><br />
<strong><em>Atenção: imagens do site <a href="http://www.anmtv.xpg.com.br/valente-novas-imagens-do-proximo-filme-da-pixar/">ANMTV</a></em></strong></td></tr>
</tbody></table>Adoro animações! Assistindo ao teaser achei o máximo as personagens escocesas! Ótima "sacada" da Pixar abordar esse tipo de universo. Vamos aguardar... As imagens pelo menos estão cheias de referências ...<br />
Ah, claro! Assista o <a href="http://www.youtube.com/watch?v=4a8Ut-mVRLc">trailer</a> e vamos aguardar até junho de 2012!Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-25362127120980151032011-12-26T11:32:00.000-08:002011-12-26T11:34:53.677-08:00Brumas de AvalonSaudações, gentis visitantes do Casa Conto!<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA8vpr4cI5QTyJ4Ph8R9xEfwvPBOsIrrJV1-DExPRBH_CQ0m0sFrUKi8c9uPgTh-Fppk5Yjw3J0ZEMsjQNKLmGh1cq9i2YdPjSRk4JGyU0XLBYrwafwOdzWQHA94Eq-Th1kwfUE0ToIFV6/s1600/avalon-lady.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA8vpr4cI5QTyJ4Ph8R9xEfwvPBOsIrrJV1-DExPRBH_CQ0m0sFrUKi8c9uPgTh-Fppk5Yjw3J0ZEMsjQNKLmGh1cq9i2YdPjSRk4JGyU0XLBYrwafwOdzWQHA94Eq-Th1kwfUE0ToIFV6/s320/avalon-lady.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong>Figura do Blog <a href="http://avalonofsedona.com/avalon-of-the-heart-4">Avalon og the Heart</a></strong>.</td></tr>
</tbody></table>Penso em dedicar o post de hoje às obras de Marion Zimmer Bradley, especificamente a série <strong>Brumas de Avalon.</strong> Não, não é uma resenha. Eu não costumo fazer resenhas por aqui, mas sim deitar um olhar mais profundo sobre as obras literárias que me caem nas mãos- inclusive obras infanto-juvenis. Geralmente, ao lermos apenas por entretenimento - o que é ótimo e eu adoro! - deixamos escapar alguns pormenores...Como estava envolvida em um projeto de pesquisa sobre a cultura deste povo em específico, a obra de Marion ganhou novos contornos aos meus olhos.<br />
<br />
Bem, antes vamos conhecer a obra. Brumas de Avalon desdobra-se em quatro livros - <em>A Senhora da Magia, A Grande Rainha, O Gamo-Rei e O Prisioneiro da Árvore.</em> O objetivo da autora é recontar a lenda de Rei Artur através da perspectiva feminina (Morgana, Viviane, Igraine,Morgause e Guinevere).<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpc0UrBioVdqiCO1WSZyY2FKGlbSz8L10R90Ru34M5qBP0TwVcV8w22BXPKY3pnqgpxMgwyesdytm4uZ1o4oc8dhgfAUxSvBCwm1gv7D1hpxGFGBZ2XlhHFS0Mn1eUW8_AgR7iqtoPRV9E/s1600/600full-as-brumas-de-avalon-%2528livro-1--a-senhora-da-magia%2529-cover.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpc0UrBioVdqiCO1WSZyY2FKGlbSz8L10R90Ru34M5qBP0TwVcV8w22BXPKY3pnqgpxMgwyesdytm4uZ1o4oc8dhgfAUxSvBCwm1gv7D1hpxGFGBZ2XlhHFS0Mn1eUW8_AgR7iqtoPRV9E/s320/600full-as-brumas-de-avalon-%2528livro-1--a-senhora-da-magia%2529-cover.jpg" width="221" /></a></div>Quando comecei a ler, senti-me um pouco perdida pela quantidade de lendas que Marion magistralmente enreda, tornando a obra quase real. É uma quantidade muito grande de informações. De vestimentas, locais e costumes...É quase como se tudo aquilo houvesse realmente acontecido, tal a força da narrativa. <br />
<br />
Para entender melhor o universo do primeiro livro, fiz uma busca para compreender de onde surgiu a lenda de Rei Artur e portanto, a espinha dorsal da narrativa. Marion usa como base uma lenda córnica, já explorada por Godofredo de Monmouth em 1135. Na verdade, a figura da personagem Artur foi modificando-se com o tempo até tornar-se o sábio e conquistar Rei Bretão e em grande parte, isto se dá pela <em>Historia Regum Britannie</em> do monge bretão Godofredo que transcreveu com uma boa dose de fantasia as histórias contadas pelos bardos. <br />
Segundo Monmouth Artur teria sido concebido em Tintagel por Uther Pendragon e Igerna a esposa casta de Garlois, o duque da Cornualha, através de um artifício de Merlin. <br />
<br />
<em><strong>"(...) Tintagel...ainda havia quem acreditasse que o castelo fora levantado, na rocha escarpada no extremo final do longo promontório que se projetava para o mar adentro pela magia do antigo povo de Ys."</strong></em><br />
O povo de Ys. Outro detalhe importante da obra que se reflete em quem Igraine e Uther de fato eram ou foram. Toda obra é marcada pela magia de Avalon, magia esta proveniente das civilizações perdidas da Atlântida e suas ilhas submersas de Caer Ys e Lyonesse.<br />
<em><strong>"(...) Igraine olhou, sem surpresa, para a figura vestida de azul a seu lado e, embora seu rosto fosse muito diferente, e ele usasse um toucado estranho, coroado de serpentes, e tivesse serpentes douradas nos braços - como braceletes- seus olhos eram de Uther Pendragon."</strong></em><br />
<br />
Ainda havia uma outra pergunta em minha mente: quem era Aureliano Ambrósio? O Rei abatido e amado por todo o povo descrito logo nas primeiras páginas?<br />
<br />
Como bem se vê, Marion foi bastante minuciosa em juntar tantas lendas de forma tão crível! E, é claro que é impossível tratar em um único post o conjunto da obra. Foi aí que percebi a necessidade primária de conhecer melhor a lenda Arturiana. Deixo para continuar minhas considerações no próximo post.<br />
<br />
E foi uma vez um Rei Bretão...Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-53956761890165049582011-12-25T11:33:00.000-08:002011-12-25T11:37:53.287-08:00O Papai Noel xamânico!Saudações! <br />
Revendo as postagens aqui do blog andei quase um ano fora! Perdoem-me os visitantes do Casa Conto pela ausência. Confesso a vocês que preciso estar inspirada e, é isso que me impulsiona a escrever por aqui. Este ano foi de intensas mudanças e eis que retorno logo nas comemorações natalinas!<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPFsSLChUirJ9spy_V1ivBdZPyjHfDOmUNo6utPR8sJLGmTTcYD2HxOO5C2F3hTu8LRM-wvRBpAC3WKHmCSCtO5nTQ6CwmJ0SEesdd1E4KkB0BVzrQx-izirXXnevEzRBmeFNDvIaoc3TE/s1600/cd.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPFsSLChUirJ9spy_V1ivBdZPyjHfDOmUNo6utPR8sJLGmTTcYD2HxOO5C2F3hTu8LRM-wvRBpAC3WKHmCSCtO5nTQ6CwmJ0SEesdd1E4KkB0BVzrQx-izirXXnevEzRBmeFNDvIaoc3TE/s320/cd.jpg" width="252" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong>Imagem do site </strong><a href="http://nandomeira.wordpress.com/etica-dos-xamas/"><strong> Sabedoria</strong></a> <strong>sobre Ética dos Xamãs.</strong></td></tr>
</tbody></table>Acho o Natal uma data bastante interessante pela quantidade de símbolos. Em algum post falei sobre La Befana - o Papai Noel de saias italiano - e ainda comentei sobre um site que traz informações sobre os natais no mundo.<br />
Bem, este ano uma amiga repassou uma versão sobre a data bastante desconhecida para mim.<br />
Trata-se da<strong> <a href="http://www.xamanismo.com.br/Poder/SubPoder1189634475It004">História de Natal Siberiana</a> (leia a história na íntegra acessando o link)</strong>. Engraçado que ao jogar no google há várias referências, mas não achei uma bibliografia que eu considere confiável para citar por aqui ainda. Isso porque o assunto para mim é desconhecido, então eu preciso estudá-lo melhor para conhecer os autores e tudo o mais.<br />
<br />
Enfim, uma correlação entre o velho Noel e os xamãs. Segundo o<a href="http://www.xamanismo.com.br/Teia/SubTeia1193135727"> site</a> sobre o assunto <strong>( Considerei os posts bem escritos, com bastante informação. Vale visitar.)</strong> o termo foi cunhado por antropólogos e abrange"(...) <em>todas as práticas ancestrais que mantém ligação com o Sagrado, o Divino, espíritos e estados alterados da consciência."</em> De acordo com o site, o Xamanismo nasceu na Sibéria e na Mongólia. <br />
<br />
Pretendo fazer apenas alguns considerações sobre, portanto vou transcrever por aqui algumas das passagens da lenda que me chamaram a atenção, ok?<br />
<br />
<em><strong>(...)Muitos povos xamânicos também comemoravam a cerimônia da árvore, representando a "Árvore do Mundo".</strong> </em><br />
A árvore é um símbolo de culto recorrente. Os druidas (classe "sacerdotal" dos celtas) cultuavam as árvores consideradas símbolos da vida e os nórdicos ( povos das áreas que hoje conhecemos como Dinamarca, Suécia, Islândia e Noruega) também tinham a sua representação através de Yggdrasil, a imensa árvore considerada o eixo do mundo. Existem ainda outras culturas que ligam sua origem aos vegetais frondosos. <br />
Outras fontes dizem que a árvore de natal foi uma "sacada" de Martinho Lutero. Ele achou os pinheiros cobertos de neve lindos e decidiu reproduzi-los em sua casa usando materiais artesanais. Então, a árvore de Natal teria vindo da Alemanha...<br />
Existem muitas histórias, mas a árvore de algum modo ou de outro está sempre relacionada a vida. No caso do pinheiro, ele permanece verde mesmo no inverno mais rigoroso.<br />
<br />
<em><strong>"As renas eram para os siberianos o que o búfalo representa para os nativos americanos; eram também consideradas a manifestação do Grande Espírito Rena, invocado pelos xamãs para resolver os problemas do povo."</strong></em><br />
Os animais também eram adorados. Os celtas, por exemplo, tinham uma relação muito estreita com os animais e cultuavam vários deles. Então, não é de se espantar que um animal - a rena - seja considerada a representação de um Espírito.<br />
<br />
<em><strong>"Os habitantes sentiam que os xamãs sempre lhe traziam presentes espirituais. Além disso, a fumaça do fogo onde faziam seu trabalhos saía por uma abertura nas casas (chaminés ), e era por ali que entravam e saiam os espíritos, o que também explica a origem de Papai Noel entrando pela chaminé."</strong></em><br />
Essa correlação é interessante. A figura do xamã como alguém que espalha os presentes espirituais para o povo. <br />
Só achei meio "viagem" (literalmente!risos!) a parte da lenda que abrange a visão dos caçadores - estimulada pelo consumo de cogumelos através da carne da rena - de um homem vestido de vermelho e branco e a partir daí, teríamos a explicação do surgimento do Bom Velhinho.<br />
<br />
Mas, de qualquer forma, é sempre bom conhecer outras lendas! Depois de uma bruxa que pune as crianças malcriadas com pedaços de carvão por que não xamãs que espalham presentes espirituais?<br />
<br />
E foi mais um Feliz Natal!Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-4002188530299086002011-01-10T16:07:00.000-08:002011-01-10T16:08:22.474-08:002011 e o Cálice Sagrado!Saudações!<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihNkDYix74wIaBvVlNhcgiaosF9IoJGr1XVala7uN5E8ALShsSMO3MUPSNsJYWEBXFHDRene37I5Msox5ie0YKXBCTaCdnAaQdefh57eOgdtLTIuhfIEh8BMd0G2_BKS7SwaU85Mqqi6yR/s1600/180px-holygrail.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihNkDYix74wIaBvVlNhcgiaosF9IoJGr1XVala7uN5E8ALShsSMO3MUPSNsJYWEBXFHDRene37I5Msox5ie0YKXBCTaCdnAaQdefh57eOgdtLTIuhfIEh8BMd0G2_BKS7SwaU85Mqqi6yR/s1600/180px-holygrail.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong><em>Imagem retirada do blog Ponte Oculta</em></strong>.</td></tr>
</tbody></table>E aqui vamos nós para o primeiro post de 2011! Espero que vocês, gentis visitantes do Casa Conto tenham desfrutado bem das festas de final de ano.<br />
<br />
Sei que havia prometido – no último post – tecer considerações sobre os habitantes do mundo feérico. Vou dar uma pequena pausa no assunto, porque preciso comentar sobre o livro pra lá de interessante que descobri ser meu.<br />
<br />
Masss, hein???<br />
<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhaXLGlHIO7Ktmeyrgf-YbY81qr2YPoBNtTlcOD55NuqRBU7bZ-cbi9zLtvEnKDe7SGRK3dlww7Vd_WvU7030gmejfr5_eAHJAG4j9wpf4rYGecYeh2hbGlS6Jwg34YJ5-3FzudkQc7PWA/s1600/calice.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhaXLGlHIO7Ktmeyrgf-YbY81qr2YPoBNtTlcOD55NuqRBU7bZ-cbi9zLtvEnKDe7SGRK3dlww7Vd_WvU7030gmejfr5_eAHJAG4j9wpf4rYGecYeh2hbGlS6Jwg34YJ5-3FzudkQc7PWA/s1600/calice.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong><em>Capa do livro.</em></strong></td></tr>
</tbody></table> <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Pois é. Um incentivo da minha querida mestra em pesquisas...risos! </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Trata-se do exemplar polêmico escrito pelo trio de pesquisadores<em> Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln</em>. Sim, <strong>“The Holy Blood and the Holy Grail” (O Santo Graal e a Linhagem Sagrada).</strong></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong><br />
</strong></div>Não poderia deixar de fora do Casa Conto a lenda do Cálice sagrado.<br />
<br />
Se você já leu o Código da Vinci de Dan Brown, prepare-se para este livro fruto de uma intensa pesquisa. <br />
<br />
O ponto de partida da pesquisa é a figura do padre Berenger Sauniére cuja influência sobre os seus superiores e nobres europeus da época teria sido alcançada em virtude de <strong>alguma coisa</strong> descoberta nas fundações da Igreja de <em>Rennes-le-Château</em>, no sul da França. <br />
<br />
O que seria essa “coisa”? As conclusões são surpreendentes. Mas, pelo menos para mim, difíceis de serem desmentidas pela intensa clareza de raciocínio apresentado e pelas fontes bibliográficas utilizadas.<br />
<br />
Eu recomendo a leitura para quem deseja ter uma visão mais abrangente da personalidade de Jesus levando em conta os aspectos sociológicos, políticos e econômicos que norteavam o período em que ele viveu. É, no mínino, para nos fazer pensar sobre. E claro, para quem tem interesse na Ordem do Templo e os famosos Cavaleiros do Cristo, os Templários.<br />
<br />
De qualquer forma, o livro investiga a lenda que geralmente é associada ao Cristo. Segundo algumas tradições foi o copo no qual José de Arimatéia colheu o sangue de Jesus. <br />
<br />
De acordo com o livro, os primeiros romances sobre o cálice sagrado repousam em elementos pagãos. <br />
<br />
<em>“(...) No <strong>mabinogion</strong>, uma compilação de lendas galesas mais ou menos contemporâneas aos romances sobre o cálice, embora baseado em material mais antigo, existe um misterioso caldeirão do renascimento; guerreiros mortos, jogados dentro dele quando a noite cai, ressuscitam na manhã seguinte.”</em><br />
<br />
Acho que já falamos sobre o caldeirão dentro da cultura celta, não é mesmo?<br />
<br />
<em>“Este caldeirão é freqüentemente associado a um herói gigantesco chamado Bran, que possuía um prato no qual “qualquer comida que se desejasse podia ser instantaneamente obtida” – uma propriedade às vezes atribuída ao cálice.”</em><br />
<em><br />
</em><br />
Um prato, um caldeirão, comida inesgotável. Falta só aparecer a nossa simpática Strega Nona, a bruxinha do conto infanto-juvenil que tivemos a oportunidade de conhecer alguns posts atrás. <br />
<br />
Não se sabe como, os romances sobre o objeto mudaram radicalmente, tornando-o ligado a figura de Jesus. <br />
<br />
<em>“A despeito da desaprovação clerical, esses romances floresceram por quase um século, criando em torno de si um culto próprio, independente, um culto cuja duração, curiosamente acompanhou aquela da Ordem do Tempo (...)”</em><br />
<br />
E, a partir daí, o trio de investigadores se debruça sobre as histórias sobre o objeto começando pelo primeiro romance genuíno sobre o cálice, escrito aproximadamente em 1188. <em>(Le Roman de Perceval ou Le Conte Del Graal).</em><br />
<br />
Quem diria que o Cálice sagrado tinha/ tem um quê de pagão? <br />
Um outro romance sobre o assunto liga o Cálice ao Rei Artur, personagem marcadamente celta. <br />
<br />
Enfim. Leitura intrigante e fascinante pelo que propõe e como propõe. <br />
<br />
E foi uma vez.<br />
<br />
<strong>Obs.: O Blog </strong><a href="http://ponteoculta.blogspot.com/2009/08/santo-graal-e-linhagem-sagrada.html"><strong>" Ponte Oculta"</strong></a><strong> traz um post sobre o assunto. Visite se quiser saber um pouco mais sobre.</strong>Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-22095714697840878762010-12-20T04:48:00.000-08:002010-12-20T04:50:04.490-08:00AS MOIRAS FEÉRICAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div> <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYSPbKu59eJp3r6A2udinuhtAV28gSVkkBb0ZZUKq1sk9SM4sumD_Z1A9X01jPpt_1CAMAtua8AbNf4JC22r4HUVYHNXbjo_d_W3R6qPf5EBVteZHnhUlc0-nYwPX7OVzsxm0g-T-GGof5/s1600/1237.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="226" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYSPbKu59eJp3r6A2udinuhtAV28gSVkkBb0ZZUKq1sk9SM4sumD_Z1A9X01jPpt_1CAMAtua8AbNf4JC22r4HUVYHNXbjo_d_W3R6qPf5EBVteZHnhUlc0-nYwPX7OVzsxm0g-T-GGof5/s320/1237.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong>Um fio de ouro,</strong> 1885. <strong>Imagem do</strong><a href="http://www.portalsrn.com.br/entrementes142.htm"><strong> portal SRN</strong></a></td></tr>
</tbody></table> <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><em>“A fada também é uma mulher, o espelho mágico em que ela se mira embelezada.” ( Jules Michelet)</em></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Hoje minhas divagações foram para o lado mais... Doce dos contos. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div>Já que concebemos os opostos como um pressuposto para o equilíbrio, fiquei imaginando onde entrariam as Fadas.Estes seres benéficos dos contos que se apresentam como ajudantes tão importantes no enredo que, se não fosse por elas, talvez o final feliz não acontecesse. Se você parar para pensar, na maioria das vezes o herói não faz exatamente muita coisa. Ele depende de seus ajudantes mágicos.<br />
<br />
Bom, por enquanto estou tentando seguir minha linha de raciocínio tendo como base o nosso caro Michelet. Então, permitam-me usar mais um trecho de seu livro em que ele também tenta explicar quem eram as fadas.<br />
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><em>“O que se conta é que, outrora, rainhas dos gauleses, orgulhosas e caprichosas, à chegada do Cristo e de seus apóstolos, mostraram-se impertinentes e lhes deram as costas. Na Bretanha, dançaram nesse momento e nunca mais pararam de dançar (...)”</em></div><br />
Segundo Monika Kon Voss em seu artigo <a href="http://www.monikavonkoss.com.br/site/indice-de-artigos/159-a-tradicao-feerica-e-o-povo-das-fadas"><strong>“ A tradição feérica e o povo das fadas”</strong>: </a><em>“A palavra inglesa ‘fairy’ [fada] deriva do francês antigo ‘faerie’ e do latim ‘fata’, referindo-se ao destino, no sentido daquilo que nos está fadado.” </em><br />
<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjlNEZXGl0FKTFXXrAfzn1E7ED2qaOlfpMidU7P6Kxb65RGDGYMXUQp4ppjDGrQUdiduhmdaG-ULRgATOZj7OBzEnDZvZPQ1mBFwz5AQurrBRcnU1IA961FGvjymc-BVr-D88O3uXVNnzi/s1600/tinkerbell.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjlNEZXGl0FKTFXXrAfzn1E7ED2qaOlfpMidU7P6Kxb65RGDGYMXUQp4ppjDGrQUdiduhmdaG-ULRgATOZj7OBzEnDZvZPQ1mBFwz5AQurrBRcnU1IA961FGvjymc-BVr-D88O3uXVNnzi/s320/tinkerbell.jpg" width="259" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><em>Tinker </em>- <strong>bem geniosa para uma fadinha!</strong> </td></tr>
</tbody></table> As fadas não são exatamente uma versão boa das bruxas. Em certo sentido, são como bruxas. Muitas delas voluntariosas e caprichosas. Um exemplo? <em>Tinker Bell</em>, a Sininho. A fadinha de Peter Pan possui um gênio bem difícil. Ou então, Titânia, a rainha das fadas em “Sonho de uma Noite de Verão” (Midsummer-Night´s Dream de Shakespeare) que enredada no feitiço de Puck e Oberon, passa a amar um burro. <br />
<br />
Então, posso dizer com certa segurança que em “Contos de Fada” o elemento <strong>“Fada”</strong> não está ali para designar os habitantes do mundo feérico, mas sim para designar o destino do protagonista.<br />
<br />
As fadas da tradição irlandesa lembram-me muito as Ninfas, as Graças e as Fúrias da mitologia helênica.<br />
Na verdade, ao descobrir o verdadeiro sentido do elemento dentro da composição “Contos de Fadas”, as figuras que me vieram à mente foram as Moiras, também chamadas de Parcas. <br />
<br />
As parcas formam um trio feminino responsável pelo fio da vida. São elas que decidem quando e como cada ser humano deve morrer ou/ e nascer.<br />
<br />
<strong>“Eis as Moiras, com seus respectivos símbolos: Cloto é a que fia, e seu fuso representa o curso da existência. É apresentada como uma mulher jovem e extremamente bela. Láquesis é a que determina o curso do destino. Ela é retratada como uma mulher madura, uma mãe de família. Átropos é a inflexível, a temível anciã que corta o fio da existência com sua tesoura e decreta morte da pessoa. Ela tem a aparência de uma velha feiticeira” (Trecho de uma reportagem especial sobre Mitologia Grega, presente na revista História Viva.)</strong><br />
<strong><br />
</strong><br />
O destino da personagem está nas mãos dos seus comparsas mágicos. Cinderela, por exemplo, nunca teria ido ao baile se não fosse a interferência de sua madrinha mágica.<br />
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Assim, o que não são os contos senão as narrativas que envolvem seres humanos na grande aventura da vida? Nos contos de fadas a linha da vida já foi tecida. E o trabalho de Átropos é suavizado com o “E Foram felizes para sempre” já que nunca contemplamos o envelhecimento das personagens e, claro, a sua morte.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Continuamos as divagações sobre o povo feérico mais tarde.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">E foi uma vez! </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div>Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-21473931929442039202010-12-18T12:36:00.000-08:002010-12-18T12:41:08.883-08:00A Feiticeira Iceni.Falávamos de feiticeiras e bruxas.<br />
<br />
<br />
Fomos da filha do moleiro até o miraculoso caldeirão de Strega Nona, a avó feiticeira de onde nos detivemos em algumas considerações sobre a cultura celta.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiulsHahAvV6ALwuD1vzxcaHQE4sz3a6lM9C4n_p2lf7HoJ6IsVEuDET5SxWx-ucURKB4PIDcUUcXoxN9N6kvpoN9FWP_s5wesaXAoetDkyWHUJYs8MfYOMB8WjoSz78-Nc7m7hOx2iWOHD/s1600/BoudiccadgWarriorQueen.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="271" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiulsHahAvV6ALwuD1vzxcaHQE4sz3a6lM9C4n_p2lf7HoJ6IsVEuDET5SxWx-ucURKB4PIDcUUcXoxN9N6kvpoN9FWP_s5wesaXAoetDkyWHUJYs8MfYOMB8WjoSz78-Nc7m7hOx2iWOHD/s320/BoudiccadgWarriorQueen.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong>Imagem retirada do blog Janela da Alma.</strong></td></tr>
</tbody></table>Os celtas também tem a sua feiticeira, nascida do “tempo da desesperança”. Não da desesperança religiosa imposta pela Idade Média, mas da desesperança imposta pela dominação romana.<br />
<br />
<strong>Boudicca</strong>. Confesso: nunca havia ouvido falar nesta figura. Depois de uma “conversa” casual (coloco entre aspas, porque foi mais uma destas conversas culturais inovadoras para mim.) e de um documentário sobre (History Channel, um destes canais com documentários espetaculares) acho que posso tecer alguns comentários.<br />
<br />
<br />
Boudicca, a rainha dos Icenos foi casada com o rei Prasutagos.Desta união, Boudicca teve duas filhas. Após a morte de seu marido, ela foi vítima de um ataque romano. Os romanos estavam expandindo o seu império e impondo-se às demais tribos, era o ano de 61 D.C. <br />
<br />
Obviamente, negando-se a submeter-se ao jugo romano, Boudicca foi severamente punida. Torturada e espancada teve também de assistir ao suplício das filhas - estupradas por soldados romanos. (Dureza ser mulher nestes tempos, fala sério!)<br />
<br />
O que os romanos não esperavam é que Boudicca fosse ressurgir como uma terrível fênix movida pelo desejo de retaliação. E, que, pior! Fosse capaz de mobilizar centenas, milhares de homens celtas contra as legiões romanas.<br />
<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiT91tQvwW_vx59sEx8bSKaIsLY1zN7SVgAIJYTpku4joIHDulMvwfXJC8ks54noGLi3qwyfvF0Bt9SQhHh_jyPwSkuxbKVaQMUMsoRAHk92fGsYUaK3h0CldheGntAmzEml50N60S4Rhl/s1600/CAPA_boudoica-.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="251" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiT91tQvwW_vx59sEx8bSKaIsLY1zN7SVgAIJYTpku4joIHDulMvwfXJC8ks54noGLi3qwyfvF0Bt9SQhHh_jyPwSkuxbKVaQMUMsoRAHk92fGsYUaK3h0CldheGntAmzEml50N60S4Rhl/s320/CAPA_boudoica-.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong>Imagem do blog "Visão Periférica".</strong></td></tr>
</tbody></table> Na civilização celta homens e mulheres são duas forças opostas, que se complementam. Logo, mulheres liderando ou participando de fronts de batalha não eram nada incomuns. <br />
<br />
Mas... Eram para os romanos. <br />
<br />
Roma tinha em suas mulheres seres submissos aos deveres do lar. Sua principal atuação acontecia no ambiente doméstico. (não que isso fosse menos terrível. As mulheres romanas também tinham seus estratagemas de dominação, mas não se impunham na esfera masculina. Em Roma, homens e mulheres tinham papéis estabelecidos. As mulheres, em geral, deviam obediência ao chefe da família. Já tínhamos uma sociedade com um contorno mais patriarcal.) <br />
<br />
Assim, imagine o quanto poderia ser vergonhoso para um romano além de perder uma batalha, perdê-la para uma mulher! <br />
<br />
No <strong><a href="http://wwwjaneladaalma.blogspot.com/2010/05/boudicca-rainha-guerreira.html">blog Janela da alma</a></strong> <strong>( o post sobre a Rainha dá uma boa visão do caráter sociológico da época, recomendo ler. É interessante e completo, caso você queira saber mais sobre Boudicca.)</strong> conta que <em><strong><span style="color: black;">“A grande rainha é descrita usando sua tartan (tecido xadrez típico) e completamente armada, segundo Tácito, “numa aparência quase aterrorizante”.</span></strong></em><br />
<br />
Achei engraçado quando li sobre o uso do tartan, típico dos escoceses, mas é preciso lembrar que estamos falando da dominação do território que hoje conhecemos como Inglaterra e Escócia. O Blog traz até um adendo sobre o filme “Coração Valente sobre o hábito de pintar-se de azul. A tinta azul que Boudicca e seu exército faziam questão de ostentar em seus corpos antes das batalhas”: <strong><em>“(...) na batalha final, ele (William Wallace), assim como seus homens pintam o rosto e o corpo de azul, isso deve-se a tradição celta que era mais comum entre os Pictos da Escócia.”</em></strong><br />
<strong><br />
<em></em></strong><br />
(Por falar em pictos...Isso me fez lembrar uma guerreira picta de nome Êtain. Igualmente mortal. Falemos dela em outro momento.)<br />
<br />
O final de Boudicca...Até agora me pareceu bastante incerto. É lógico que a retaliação motivada pela Rainha iceni foi ameaçadora para os romanos, mas inevitavelmente, fracassou. O que nos conta o Blog acima é que Boudicca e suas filhas fugiram e sabedoras que o único final que o destino lhes reservava era a morte (e ainda mais brutalidades por parte dos conquistadores.) desejaram exercer a suprema liberdade de pôr fim às próprias vidas, envenenando-se.<br />
<br />
“<em> A siblia previa a sorte. A feiticeira a faz. É a grande, a verdadeira diferença. Ela evoca, conjura, opera o destino. Não é a Cassandra antiga, que via tão bem o futuro, deplorava-o, mas o aguardava. Esta cria esse futuro.” </em><br />
<br />
E aí está, meu caro Michelet. <br />
<br />
Esposa, mãe, guerreira e ... Mais um feiticeira. <br />
Foi uma vez...!<br />
<br />
<br />
<strong>Ps. Mais um blog interessante sobre Boudicca! Trata-se do </strong><a href="http://josmaelbardourblogspotcom.blogspot.com/2010_09_26_archive.html"><strong>Visão Periférica. </strong></a><strong> Traz outras informações interessantes e fotos ilustrativas.</strong>Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-90838136043632460692010-12-17T05:37:00.000-08:002010-12-17T05:39:21.912-08:00STREGA NONA - SÉRIE BRUXAS AMIGÁVEISRetomando o post anterior... Esta história de La Befana me deixou intrigada.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8QeohkE7bz2sRWYc3dn4f-0DRsSt0RqRgFEEX6FoSx9Xd0SW5ShPmbYg_sulv4UkM5SwdUabGzpsLKcMnUZmuPSns2tlF6xXWWRnGDPUFdpACn1bO2CZiSr_YSvIt0pYOtxFdzNx8MIQp/s1600/STREGANONA007.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="119" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8QeohkE7bz2sRWYc3dn4f-0DRsSt0RqRgFEEX6FoSx9Xd0SW5ShPmbYg_sulv4UkM5SwdUabGzpsLKcMnUZmuPSns2tlF6xXWWRnGDPUFdpACn1bO2CZiSr_YSvIt0pYOtxFdzNx8MIQp/s320/STREGANONA007.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong>Strega e seu caldeirão. Ilustração de Tomie de Paola.</strong></td></tr>
</tbody></table>Na verdade, minha mãe, uma descendente de família italiana, sempre nos conta sobre sua Nona. Sua avó benzedeira. <br />
<br />
Para quem está por dentro das histórias de perseguições as bruxas, entende que benzedeiras e parteiras eram, muitas vezes, condenadas por prática de feitiçaria e magia negra. Quando não comiam crianças e participavam da missa negra, o Sabá. <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Toda essa história de bruxas amigáveis me fez lembrar um livro, que uma amiga gentilmente me emprestou, chamado Strega Nona, a avó feiticeira. (Exatamente como a Nona da minha mãe...risos!)</div> <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O conto italiano, recontado e ilustrado por <strong>Tomie de Paola</strong> e lançado pelo programa<strong> </strong><a href="http://www.criancascriativas.com.br/"><strong>Crianças Criativas</strong></a>, traz a simpática história de uma avó feiticeira possuidora de um caldeirão mágico. Um caldeirão capaz de cozinhar sozinho um lindo macarrão e só para de produzir o alimento quando Strega pronuncia um encanto. Se for possível fazer uma leitura crítica do livro (infanto-juvenil, diga-se de passagem) é interessante constatar que a bruxa vive em paz com o padre e a igrejinha da vila. O macarrão mágico é oferecido até mesmo ao seminário...! </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div> <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwrpTFgKjjMc6uyq3DRuR0dXec-dNr7sBdm9RYcxWBqP-Q1-By-NVhOnq8GbqkBRafGv1ULIj2yVd_YRIXKQLamvSBvGf6jxgFbZzguoKJU6Q9eQpLl_KbBA-1o-LN9abZ5OFZb3A3QJqQ/s1600/STREGANONA016.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="201" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwrpTFgKjjMc6uyq3DRuR0dXec-dNr7sBdm9RYcxWBqP-Q1-By-NVhOnq8GbqkBRafGv1ULIj2yVd_YRIXKQLamvSBvGf6jxgFbZzguoKJU6Q9eQpLl_KbBA-1o-LN9abZ5OFZb3A3QJqQ/s320/STREGANONA016.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong>A fúria da macarronada. Ilustrado por Tomie de Paola.</strong></td></tr>
</tbody></table>Bom, a amiga que me emprestou o livro, deixou claro que haviam alguns pontos interessantes entre o livro e a cultura celta. (Ela tem "expertise" no assunto, se é que me entendem!risos!) E não é que é? Eis que encontro um ( ou vários?) ponto de ligação entre Strega Nona e a Mitologia Céltica. Pois é. Mais uma dessas viagens da minha parte . Mas, é verdade. Os caldeirões tem uma importância ímpar para os celtas. Fonte de poder e prosperidade. Enfim, os celtas são (ou foram), sem dúvida, um povo mágico. <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div> <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Em visita ao site <strong><a href="http://www.monikavonkoss.com.br/site/indice-de-artigos/96-o-caldeirao-de-ceridwen">Caldeirão de Ideias</a> de Monika Von Koss</strong> (Muito bom, aliás! Monika se dedica ao estudo do sagrado feminino. É bem bacana, com um artigos legais à beça.) encontro a lenda celta de um caldeirão pertencente a Dagda, o Deus bom. “<em>O Caldeirão de Dagda incessantemente produz a comida mais requintada e a bebida mais saborosa. Diz-se que ninguém se afasta insatisfeito deste caldeirão inesgotável e benéfico.” </em></div> <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Como Strega Nona é italiana, a comida mais saborosa não podia deixar de ser macarrão, não é mesmo? </div> <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Aí, está pronta a salada (com o perdão do trocadilho!risos). Um caldeirão que jorra macarrão, período medieval, bruxas, italianos e celtas... Mas é aquilo. Grande parte das nossas histórias de fadas e bruxas vem da mitologia céltica ou nórdica, então...</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">De qualquer forma, Strega Nona consegue resolver todos os dilemas da história com três doces beijinhos (ah, pois é. O número três também é outra referência à cultura celta, mas falo disso outra hora, em outro post, quem sabe?).Vale à pena a leitura e recomendo visitar o site <strong><a href="http://www.criancascriativas.com.br/">Crianças Criativas</a></strong>. Tem material didático bem legal.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div>Bom, é por essas e outras que eu recomendo uma leitura crítica com relação aos livros infantis. Você pode encontrar de tudo. É só ter <strong>olhos para ler</strong>. <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">E pensar que tudo isso começou com La Befana!</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">E foi uma vez...</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<br />
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div>Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-10070906968250887972010-12-17T04:33:00.000-08:002010-12-17T04:33:59.687-08:00La Befana - O papai noel de saias e vassouras da Itália.<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzmBNWlE8M1s8eHys4AyjIzH6e9D13PcS5oGyo0rCflgxKVQvqtUIjfBmBCARnUr2O-Odft8T7FaZwVoOLvndMOKbOzZELijdOk_BtJFTpozPqcltIfrcJt_l7fbKRMhbBCACXD8XLflw7/s1600/imagesCA1WS4MS.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzmBNWlE8M1s8eHys4AyjIzH6e9D13PcS5oGyo0rCflgxKVQvqtUIjfBmBCARnUr2O-Odft8T7FaZwVoOLvndMOKbOzZELijdOk_BtJFTpozPqcltIfrcJt_l7fbKRMhbBCACXD8XLflw7/s1600/imagesCA1WS4MS.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong>Imagem de um <a href="http://www.italytravelescape.com/befana.htm">site de viagem.</a></strong></td></tr>
</tbody></table>Concebendo este post em homenagem ao Mês de Dezembro.<br />
<br />
<br />
Bem, esta para mim foi uma novidade inusitada. Se você pensava – como eu – que dia das bruxas era só no dia 31 de outubro, pode esquecer.<br />
<br />
Fazendo algumas pesquisas habituais, acabei parando em um site bem bacana sobre o Natal. O interessante deste site é que ele traz informações sobre o Natal no mundo todo com curiosidades sobre a festividade. (Site <a href="http://natalnomundo.sites.uol.com.br/">Natal no Mundo</a>.)<br />
<br />
E eis que me deparo com a figura de La Befana, o Papai Noel de saias e vassoura da Itália. Pois é.<br />
<br />
Ultimamente, tenho procurado expandir minha cultura geral graças a uma amiga norte-americana. É interessante como cada país tem sua particularidade, um traço único que o distingue dos demais. <br />
<br />
Por exemplo, no Japão não se comemora o Natal. No mínimo, se acendem os típicos pisca-piscas. E isso, porque os soldados norte-americanos, em decorrência da segunda guerra, trouxeram este hábito.<br />
<br />
Mas, voltando aos nossos amigos italianos: <br />
<br />
Segundo o <a href="http://dentrodabota.blogspot.com/2008/01/la-befana.html">Blog “Dentro da Bota”,</a> trata-se de uma personagem que visita as casas nos dias 5 e 6 de janeiro deixando doces (para crianças bem comportadas) ou carvões (para as malcriadas.) nas meias.<br />
<br />
A lenda sobre esta mulher está ligada aos três reis magos que durante a peregrinação para encontrar o Messias, decidem descansar em sua casa. Em troca da hospitalidade da boa velhinha, eles a convidam para seguir com eles, mas ela se nega. Depois de algum tempo, ela se arrepende e na esperança de encontrar o menino Jesus sai distribuindo doces em todas as casas em que houvesse uma criança. <br />
<br />
Hábito bem diferente, não é mesmo? <br />
<br />
Quem diria...Papai Noel também tem o seu lado feminino...risos...!<br />
<br />
E foi uma vez...Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-81405308812756144552010-12-16T07:24:00.000-08:002010-12-16T07:24:49.573-08:00A filha do Moleiro, uma Feiticeira.Como vão, visitantes do Casa Conto?<br />
<br />
<br />
Depois de algum tempo de descanso, eis que a “boa filha a Casa retorna!” risos!<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXZElSly0EPrwKL6Iabv0-Yy8gUWg3GdxuMsb4ZJpxgxG9DeYFwb0W5zsgcOW9WH-uyF74udGTGIKVHB0Czs_Irc17Mgk-LIpIT9wtWkiguGGUQIVZxko6RnTg-9Swc1dKggU-auNH_2tb/s1600/duende.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXZElSly0EPrwKL6Iabv0-Yy8gUWg3GdxuMsb4ZJpxgxG9DeYFwb0W5zsgcOW9WH-uyF74udGTGIKVHB0Czs_Irc17Mgk-LIpIT9wtWkiguGGUQIVZxko6RnTg-9Swc1dKggU-auNH_2tb/s320/duende.bmp" width="219" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong>Figura retirada do blog </strong><a href="http://fadas.eduendes.zip.net/"><strong>Fadas e Duendes</strong></a><strong>.</strong></td></tr>
</tbody></table> Bem, depois deste longo tempo sem postar (Também estava envolvida em gerar conteúdo para meu outro Blog.), mas ainda mergulhada em estudos, hoje desejo compartilhar mais um pensamento interessante sobre o Universo dos Contos.<br />
<br />
Como sabem através de alguns post´s atrás estava entretida na leitura de Jules Michelet. O que me permitiu algumas reflexões sobre um outro conto, que embora não abordado pelo autor, me veio à mente ao ler o capítulo intitulado “Pacto”. <br />
<br />
Trata-se do Conto<em> Rumpelstiltiskin</em> dos Irmãos Grimm, presente no livro <em>“Contos para infância e para o Lar.”</em> Inclusive, a nova animação de Shrek, a figura do duendezinho maléfico é trazida à tona como o causador de uma verdadeira reviravolta na vida do Ogro. Pontos para a Gansa Fifi, uma sátira impagável que faz referência ao livro de <em>Charles Perrault – Contos da Mamãe Gansa.</em> Fifi, a gansa, tem dois olhos vermelhos demoníacos e vamos deixar bem claro que...De Mamãe Gansa não tem absolutamente nada!<br />
<br />
<br />
Para quem não conhece a história, em linhas gerais, trata-se de um moleiro canastrão que mente ao Rei alardeando que sua filha seria capaz de transformar feno em ouro. A jovem é, então, levada ao palácio e trancada em um quarto cheio do material. Ela deve transformar feno em ouro para preservar a própria vida. <br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP2Jxdhe9nbdI03K3asPORtrHPNndUYnY3anVq8-EKnDF8czyqSm31GYIL1KVKjeM2plxHibSuCHv6cUnP4r1RLkLb2fvuuuDfJmPdQaf_0tI2GDAUSZWg4qq3ZTq3e5wjBxqjlCidVPsE/s1600/shrek-4-0502-480x713.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP2Jxdhe9nbdI03K3asPORtrHPNndUYnY3anVq8-EKnDF8czyqSm31GYIL1KVKjeM2plxHibSuCHv6cUnP4r1RLkLb2fvuuuDfJmPdQaf_0tI2GDAUSZWg4qq3ZTq3e5wjBxqjlCidVPsE/s320/shrek-4-0502-480x713.jpg" width="215" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong>Releitura moderna do Conto em Shrek 4.</strong></td></tr>
</tbody></table> É então que a jovem camponesa recebe a visita de um serzinho que promete ajudá-la, caso ela lhe dê algo em troca pelo serviço.<br />
<br />
E aí se fixa o “<em>Pacto diabólico, do hediondo tratado em que, pelo ganho ínfimo de um dia, a alma se vende às torturas eternas” (MICHELET, 1992). </em><br />
<em><br />
</em><br />
Ouso dizer que o duende em si não é ruim. Ele apenas trabalha por trocas. Apenas isso. O que motiva a desgraça da pobre camponesa são justamente os homens que a rodeiam. Primeiro: o próprio pai. Segundo: o rei e futuro esposo. E ambos motivados pela ganância que a forçam a dar o primeiro filho como pagamento pela última noite de trabalho do duende.<br />
<br />
<em>“(...) Ao aparecer, a Feiticeira não tem pai, nem mãe, nem filho, nem esposo, nem família. É um monstro, um aerólito, vindo não se sabe de onde. Quem ousaria, meu Deus, aproximar-se dela?”</em><br />
<br />
Obviamente, apenas o duende. Já que a mulher é rechaçada, submetida ao poder patriarcal. O que comprova que a feiticeira nasce, conforme Michelet, do <em>“Tempo da desesperança.” </em><br />
<br />
<strong>“- Ah, então estás aí, finalmente... Não vieste de bom grado. E não terias vindo se não tivesses chegado ao fundo da necessidade mais profunda... Precisaste, orgulhosa, correr sob o chicote, gritar e pedir clemência, rejeitada por teu marido.”</strong><br />
<strong><br />
</strong><br />
Quem diria? A pobre filha do moleiro transforma-se em uma Feiticeira para salvar-se!<br />
<br />
Para mim, este conto deveria entrar no prefácio da obra de Michelet. Injustiça, hein!risos...<br />
<br />
E foi uma vez...Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-7361782932749314442010-08-27T15:35:00.000-07:002010-08-27T15:40:38.371-07:00Felizes para sempre que nada!Olá.<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Já que falamos do Universo dos Contos mais abaixo é sempre bom contextualizar, não é mesmo?</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Com a necessidade de identificar a origem dos Contos de fadas por conta do meu projeto de graduação tive de correr atrás dos elementos que constituem os contos. Na verdade, em suas quatro principais roupagens: <strong>lendas, mitos, contos de fadas e fábulas.</strong></div><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSIUQtFRgk1I28xH9NUcsVgdDNDPAZlqoT9qEp7LoRCDyByI_gfoWN2TDFwTWRAaNaaRRcdjlP5DOZmrdkL7rZHqz8DfQgpxvZH33prDJZPhEzbHjoQu1h7arZKrDD6OOI9XMFc-IHy6v3/s1600/melissa_chapeuzinho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="131" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSIUQtFRgk1I28xH9NUcsVgdDNDPAZlqoT9qEp7LoRCDyByI_gfoWN2TDFwTWRAaNaaRRcdjlP5DOZmrdkL7rZHqz8DfQgpxvZH33prDJZPhEzbHjoQu1h7arZKrDD6OOI9XMFc-IHy6v3/s200/melissa_chapeuzinho.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong>Contos de Melissa - Essa campanha não</strong><br />
<strong>podia estar mais certa.</strong></td></tr>
</tbody></table><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Mas, neste post nos deteremos nos Contos de Fadas. Vasculhei a internet e achei material bom, mas que por falta de referência confiável não pude citar. Porém, com o lançamento do filme "Alice no País das Maravilhas" de Tim Burton, algumas publicações contemplaram o universo dos contos. Foi assim que cheguei até duas reportagens muito boas da <strong>Revista Mundo Estranho e da Leituras da História</strong> (esta última é uma revista muito boa mesmo. Achei-a excelente. Afinal, ela também disponibiliza ao final das matérias dicas bibliográficas para quem quiser saber mais.)</div><br />
Com nossa querida "Chapeuzinho Vermelho" deleitando-se com um grande naco de carne na capa, a Revista <em>Mundo Estranho</em> anuncia a que veio: "A origem sangrenta dos contos de fadas".<br />
<br />
De fato. Os Contos de fadas trazem traços de canibalismo, necrofilia e violência. Não tem absolutamente nada da visão idílica de Walt Disney. <br />
<br />
<strong>Beijo para transformar o sapo em príncipe?</strong> Que nada! É só jogar o sapo na parede e pronto! O bonitão se revela!<br />
<strong>Gata Borralheira, inocente?</strong> Que é isso! Em uma das versões do conto é ela quem prensa a cabeça da madrasta em um baú...<br />
<strong>Cinderela, então...</strong>Abusada enquanto dormia (para mim, dormir é uma forma de morte.) pelo príncipe/ rei é salva mesmo pelos dois filhos que na busca pelo leite materno acabam encontrando o dedo da mãe e, assim, retiram a farpa responsável pela maldição. ( sabe que ao me dar conta desta versão de Cinderela lembrei-me de Kill Bil. A heroína não entra em coma e é abusada sexualmente? E Bil? O pai da criança que amorosamente é o responsável pela situação da noiva???)<br />
<br />
Apenas para citar algumas das versões fascinantes datadas do século 17. <br />
<br />
Por que criar histórias tão violentas? Para responder a pergunta o que se deve fazer é analisar o contexto social em que estas histórias estão inseridas. Segundo a reportagem de André Bozzetto Júnior e Lílian Rodrigues da Cruz em <strong>Leituras da História</strong> <em>" (...) o conteúdo extremamente explícito dos contos difundidos por meio da oralidade era reflexo do próprio modo de vida dos principais propagadores, que eram os camponeses pobres, sobretudo os franceses." </em><br />
<br />
<strong>Primeiro:</strong> a visão sociológica que permite distinguir as diferenças entre as fases da vida humana não existia. Logo, não havia distinção entre o cérebro e as percepções de um adulto para uma criança.<br />
<strong>Segundo:</strong> as condições precárias, com famílias inteiras dividindo a mesma cama e de onde, com frequência, as crianças podiam observar as atividades sexuais dos pais.<br />
<strong>Terceiro:</strong> o propósito por trás da ideia de procriar era ter mão de obra para ajudar a família a se sustentar.<br />
<br />
Com esse cenário, vamos combinar!, um final feliz é bem difícil de imaginar não é mesmo?<br />
<br />
A reportagem de <em>Leituras da História</em> se detem na análise de Chapeuzinho Vermelho.<br />
Para quem não conhece a versão original, a nossa querida menina (ainda sem o famoso capuz) ao visitar a vovó, é recebida pelo lobo com uma refeição composta de carne e vinho que ela come e bebe gostosamente. Na verdade, carne e sangue da doce vovó que foi exterminada pelo animal e que enverga orgulhosamente as suas vestes. Ah, sim. Só para constar: a menina, depois de um verdadeiro<em> streap-tease</em> (esqueça essa história de " Que boca grande você tem, Vovó!") é devorada pelo lobo. E....<br />
E....<br />
<br />
FIM.<br />
<br />
(É. Cadê o lenhador quando se precisa dele?)<br />
<br />
Tudo isso para dizer o seguinte: garotas! Fiquem longe de estranhos e obedeçam os mais velhos!<br />
Acredito que na época deveria ser muito comum os estupros às jovens. Assim, a história funcionaria como um alerta para que as moçoilas ficassem atentas as artimanhas de sedução dos lobos/homens.<br />
<br />
Bem, na prática publicitária nós temos diversos elementos dos contos de fadas que, vez ou outra, são trazidos à tona. ( a imagem do post - e que acredito já ter usado em algum outro lugar do Casa Conto - é um exemplo.)<br />
De qualquer forma, acho interessante o final da reportagem de <em>Leituras da História</em> que aqui transcrevo:<br />
<br />
<em>" (...) Se levarmos em conta que elas (as crianças) tem acesso a uma enxurrada de informações, oriundas das mais diversas fontes (internet, televisão, revistas, entre outros) e que a estrutura capitalista parece investir cada vez mais na visão da criança enquanto consumidora, e que a mídia, de uma maneira geral, veicula conteúdos de teor sexual com ênfase sem paralelo, não nos parece absurda a ideia de que o conto sobre a meiga garotinha de capuz vermelho e o lobo malicioso esteja esperando para ser escrito novamente."</em><br />
<br />
E foi uma vez.<br />
<br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div>Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-13457439828534343252010-08-26T05:20:00.000-07:002010-08-26T05:33:23.122-07:00Concurso Sony!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh32wUMTaLIclQF5tLTwiMivZpFr7Qdg9R29kXW1aCphEZoNG24P3IQnp8zWW8bOh2wVS2diuP9pU793-Z4xrLedP7GGYOZavBSJtXnQ84RPl3uUw8er0MNtAqmNEDeADszyr5vn97H34Sj/s1600/concurso.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 359px; DISPLAY: block; HEIGHT: 218px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5509695504178778658" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh32wUMTaLIclQF5tLTwiMivZpFr7Qdg9R29kXW1aCphEZoNG24P3IQnp8zWW8bOh2wVS2diuP9pU793-Z4xrLedP7GGYOZavBSJtXnQ84RPl3uUw8er0MNtAqmNEDeADszyr5vn97H34Sj/s320/concurso.jpg" /></a><br /><div>Concurso legal rolando no site <a href="http://www.concursodeixesuamarca.com.br/">http://www.concursodeixesuamarca.com.br/</a>.</div><br /><div>Os internautas acessam a página da Sony e são convidados a customizar o Trik, nova Doc Station para aparelhos de áudio portátil, como o Ipod.</div><br /><div>Um júri escolhe as melhores criações e os premia com produtos da Sony.</div><br /><div>Você pode criar suas próprias estampas ou escolher entre as disponíveis pelos artistas plásticos parceiros da promoção - Ateliê Josephina, Vorko, Bicicleta sem freio. (Além de conhecer um pouco sobre os artistas.)</div><br /><div></div><br /><div>E foi uma vez! Ou será, não é mesmo? </div><br /><div>Vai que você participa e ganha?</div><br /><div></div>Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-4805741711144881682010-08-25T18:16:00.000-07:002010-08-25T19:42:39.067-07:00O grande Pã morreu.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHVhtXnKrAkF5RiCefMFk3Waf0n9oaxLJGTmg5dPzeBcnbbF6Sp3dXQOdE7TrHOLzLbp5JCRhzA1A6_t3afwCqaOa59Wo-hdz0zKtR51oYCi5xE-fLrWtUATXtoOIzRstyKir-GOiU3wOf/s1600/pa.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 254px; FLOAT: right; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5509542319972435442" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHVhtXnKrAkF5RiCefMFk3Waf0n9oaxLJGTmg5dPzeBcnbbF6Sp3dXQOdE7TrHOLzLbp5JCRhzA1A6_t3afwCqaOa59Wo-hdz0zKtR51oYCi5xE-fLrWtUATXtoOIzRstyKir-GOiU3wOf/s320/pa.jpg" /></a><br /><br /><div align="justify">Bom, já que tivemos mais um longo período de ausência, vamos dar uma faxina na casa, não é verdade? Aproveitando as novas funcionalidades disponíveis pelo e-blogger dei uma "redecorada" no Casa Conto! Sintam-se à vontade.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify">Post dedicado a recomendação de leitura. Trata-se de <strong>"A Feiticeira" de</strong> <strong>Jules Michelet.</strong></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Lendo muito, pesquisando muito e eis que me deparo com esta obra que considerei fascinante. Trata de uma longa reflexão sobre o papel da mulher na sociedade. E, para o meu deleite, encontro algumas referências relativas à alguns contos famosos - Barba Azul, Pele de Asno, Bela e a Fera... - em uma interpretação em que ainda não havia pensado.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">O livro também conseguiu reacender meu interesse pela mitologia em geral, já que Michelet diversas vezes recorre às figuras mitológicas helênicas para ilustrar seus pensamentos.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify">J. Michelet debruça-se sobre a figura da mulher nas civilizações consideradas pagãs até a Idade Média, época famosa pelas inquisições e domínio absoluto da Igreja. O primeiro capítulo já anuncia a morte de Pã, divindade secundária no panteão de deuses gregos. Pã é filho de Hermes, representado como uma criatura metade homem, metade bode, com chifres que adornam sua cabeça. É um amante incansável, com um apetite sexual extraodinário. Este estranho ser habita as florestas e está sempre em busca de belas mulheres para satisfazer-se.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify">Michelet, no entanto, ao anunciar sua morte, declara a morte de toda uma crença pagã baseada nas forças da natureza. Pã torna-se dali por diante, o próprio Satã. ( E, então, podemos entender de onde surgiu a figura do homem com chifres, que vez ou outra aparece metade homem, metade bode. Esta é a minha interpretação baseada no que Michelet traz.)</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify">Com a morte da Natureza vem também a morte do feminino. O culto à Mãe Terra ( símbolo da fertilidade, a força motriz que dá origem ao mundo. A Mãe é representada como uma estátua de uma mulher com curvas generosas) é derrubado pelas crenças propagadas pela Igreja Católica. Patriarcal, a mulher torna-se a razão do pecado. Pois é ela quem provoca Adão e os expulsa do paraíso ao comer do fruto proibido. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify">E daí por diante, Michelet vai desfazendo o seu fio de Ariadne através dos registros deixados pelos inquisidores do período.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify">Vale a pena. Nos próximos posts tentarei tecer algumas considerações sobre as interpretações que J. Michelet traz sobre estes contos que citei.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">E foi uma vez para Pã.</div><br /><br /><br /><br /><br /><strong>Atenção: a imagem que ilustra este post foi retirada do blog <a href="http://jornale.com.br/wicca/?p=1919">Poeira Cósmica</a>. Infelizmente, não sei o artista responsável pela obra já que o blog não traz a informação. De qualquer forma recomendo uma visita se quiser saber mais um pouco sobre Pã.</strong>Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-29740222202413891142010-05-28T16:05:00.000-07:002010-05-28T16:27:34.700-07:00Viral "Expresse-se!"Saudações aos visitantes ocasionais do Casa Conto!<br />Fiquei um tempinho longo sem postar por conta das atividades, mas eis que retorno ao Lar...<br /><br />Hoje para divulgar um projeto desenvolvido por nós, aspirantes à publicidade. Um pequeno vídeo para divulgar o nosso queridíssimo curso...Comunicólogo que é comunicólogo tem que se expressar. Nossos atores, que doaram seus cachês para instituições de caridade (risos!), são estudantes da UNESA, Petrópolis. A filmagem foi totalmente executada no Estúdio do Núcleo de Comunicação. A edição ficou por conta da Sabrina.<br />Um videozinho curto como todo bom viral deve ser. O que é um viral? Geralmente em formato de vídeo leve, é uma campanha publicitária onde os próprios internautas tratam de divulgar passando para seus contatos. Sim. O viral aproveita-se do meio eletrônico. É uma boa opção para quem quer gastar pouco.<br />O legal deste tipo de meio é que você só precisa ter criatividade. Com um celular ou uma máquina fotográfica é possível produzir estes videozinhos. Nada de sofisticação, só uma ideia na cabeça.<br /><br /><br />Bom, vai o exemplo concreto de nossa empreitada...<br />"Expresse-se você também"!<br /><br />E foi uma vez....<br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dymHbz2YeZgt9dNkQBb2mvA-R62GkIZCMERpZ8h-utO6MEYPDCnYGFn69dPJCjCqj-wPv0XgAtwtc2VIOCMHQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5418488755039249785.post-81976325376466021782010-03-19T14:58:00.000-07:002010-03-19T15:29:25.917-07:00O mundo de Sara Kay!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9-iSBT4D52f3khCutEyvWIFLfTfesDVXWNHWNq2XXFOO_upLahAqFlWBADzYXA-JnXasiPSCkipmnCAusGJHLK3kWLsApvHNI3EzTSPkh4zUQMZsR01Wr8Le0IpAFJL54ysiBvRLi_-sf/s1600-h/sarah.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 211px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450475150932801938" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9-iSBT4D52f3khCutEyvWIFLfTfesDVXWNHWNq2XXFOO_upLahAqFlWBADzYXA-JnXasiPSCkipmnCAusGJHLK3kWLsApvHNI3EzTSPkh4zUQMZsR01Wr8Le0IpAFJL54ysiBvRLi_-sf/s320/sarah.jpg" /></a><br /><div>Saudações!</div><br /><div></div><div>Acabei de achar um presente que ganhei de minha mãe...Trata-se do álbum de figurinhas Bem Me Quer, com as doces ilustrações de Sara Kay!</div><br /><div></div><div>Nunca me deti a "estudar" mais demoradamente o álbum, mas fiquei curiosa com relação à autoria dos desenhos. Na verdade, esse exemplar tem até uma história bem romântica.</div><br /><div></div><div>Meu pai, na época em que era apenas um namorado, costumava dar álbuns para minha mãe e ambos se propunham a completá-lo. Isso me rendeu um álbum completo do Amar é... (Se bem que, vamos combinar que nesse aqui eles não fizeram tão bom trabalho!risos...Faltam tantas figurinhas!)</div><br /><div></div><div>História romântica à parte, logo na contra capa da publicação de 1982 (só porque achei o máximo: custo de 40 cruzeiros! Coisa doida...) encontramos um pouco da biografia de Sara Kay, uma australiana que adoooraaa lugares mais traquilos e vivia pacatamente com seus filhos e animaizinhos de estimação em um pequeno bosque aconchegante. Kay, começou a trabalhar profissionalmente como desenhista em uma...AGÊNCIA DE PUBLICIDADE! Onde, certo dia, criou vinte ilustrações que tomaram o mundo e fizeram parte do idílio romântico dos meus pais! risos... (Informação extra: no <a href="http://wp.clicrbs.com.br/porai/2009/09/17/para-sempre-sarah-kay/?topo=77,1,1">blog de Mariana Kalil</a>, diz que Sara começou a desenhar para distrair a filha doente.)</div><br /><div></div><div>De qualquer forma, vale conferir. A arte de Sara Kay é realmente linda e muito fofa!</div><br /><div></div><div>E foi uma vez...</div><br /><div></div><div>ps. A ilustração deste post foi retirada do blog de Mariana Kalil.</div><br /><div></div><br /><div></div>Michelle Hummelhttp://www.blogger.com/profile/16410725271101987645noreply@blogger.com0